Agência Tecban
11/04/2022 09:20

Presença do dinheiro em comunidades ajuda no desenvolvimento econômico


Pelo menos, 53,4% da população prefere fazer compras ou pagar contas com dinheiro vivo. Além disso, 34,3% dos brasileiros ainda recebem o salário em papel-moeda. Divulgados em pesquisa da Fundação Dom Cabral realizada em 2021, os dados reforçam a importância do acesso ao dinheiro para boa parcela da população no País. Sobretudo para as algumas classes, as cédulas são, muitas vezes, a única ou principal forma de conseguir fazer parte da economia. Em um levantamento do Instituto Locomotiva divulgado em 2021, 65% dos entrevistados das classes D e E afirmaram que o dinheiro é a forma de pagamento mais utilizada.
Levando-se em conta que grande parte dessas pessoas mora em locais distantes dos grandes centros urbanos, fica clara também a importância de investir em infraestrutura para que elas consigam ter acesso aos serviços financeiros.
O Banco24Horas, que está presente na vida de 152 milhões de brasileiros com soluções que proporcionam autonomia, tem atuado de perto com a população de baixa renda. Em 2021, mais de 8,7 milhões de clientes usaram os serviços dos seus caixas eletrônicos nos 822 caixas eletrônicos instalados em mais de 250 comunidades, em todo o País. Entre as principais estão Sol Nascente (Ceilândia-DF), Bacia do Tucunduba (Belém-PA), Casa Amarela (Recife/PE), Cruzeiro do Sul (Porto Alegre/RS), Heliópolis (São Paulo/SP) e Rocinha (Rio de Janeiro/RJ).
"A capilaridade dos serviços cumpre um importante papel de inclusão. E é justamente com esse propósito, de promover acesso a operações financeiras para população, inclusive a mais vulnerável, que atuamos, ao mesmo tempo em que contribuímos para o giro das economias locais", explica Marcos Mazzi, Gerente Executivo do Banco24Horas.
O executivo explica que, muitas vezes, a utilização do ponto de autoatendimento é a única forma que os moradores das comunidades têm para ter acesso ao papel-moeda e, consequentemente, manter o controle da vida financeira. "Em muitos locais por onde passamos, era comum que as pessoas pegassem ônibus para ir a uma cidade vizinha ou outros bairros somente para conseguir sacar dinheiro. Era o caso da Cidade de Deus antes de instalarmos o primeiro caixa eletrônico do Banco24Horas por lá, em 2009", informa.
Só para se ter uma ideia, nos caixas eletrônicos posicionados em periferias, três em cada cinco transações realizadas (57,7%) são de saque, ou seja, os caixas eletrônicos se destinam, principalmente, para que os moradores locais tenham acesso a dinheiro nas mãos e consigam atender suas necessidades imediatas.

Benefícios para todos

Há ainda um outro lado dessa moeda. O acesso ao serviço bancário também movimenta o comércio local, estabelecendo a relação ganha-ganha. "Nossos estudos mostram que 82% das pessoas que sacam dinheiro no Banco24Horas compram no próprio comércio, fazendo com que o dinheiro circule mais rapidamente nas economias locais", diz Mazzi.
A proximidade e facilidade de ter um caixa eletrônico e realizar tudo em um só estabelecimento comercial ainda cria fidelidade ao comércio. "Porque contribui, tanto para a movimentação do comércio local - uma vez que a população para de sair de sua cidade para sacar dinheiro e passa a fazer compras mais perto de sua casa ou trabalho - , quanto para facilitar o dia a dia dos cidadãos, que passam a contar com mais facilidade, conforto e comodidade. É uma via benéfica de mão dupla", destaca.
Atualmente, o Banco24Horas conta com mais de 24 mil caixas eletrônicos em todo o País. Eles estão espalhados em quase 16 mil estabelecimentos, dos quais 62% estão instalados em regiões de residência das classes C, D e E.
Somente em 2021, houve um crescimento de 15% no número de caixas localizados em comunidades, se comparado com o ano anterior. Em cada ponto de autoatendimento, o Banco24Horas oferece mais de 90 soluções, como saque, consultas de saldo, extrato, pagamentos, depósitos de dinheiro, recarga de celular e TV, empréstimo, entre outros.
A comunidade com maior número de equipamentos é Cantinho do Céu, localizada em São Paulo, onde estamos presentes em cinco locais com 30 equipamentos. No ano passado, foram atendidos mais de 6,1 milhões de clientes nesses caixas eletrônicos.
"Em 2022, o Banco24Horas tem previsão de expansão de mais 250 caixas eletrônicos em comunidades, o que representa 30% comparado com 2021. Sobre os locais e datas de ativação, isso depende do andamento das negociações com os estabelecimentos comerciais das regiões", informa o executivo.

Desbancarizados

No País, há ainda cerca de 34 milhões de brasileiros desbancarizados ou sub-bancarizados, de acordo com pesquisa realizada pela TecBan em parceria com o Instituto Locomotiva. Uma parcela que também faz parte da política de expansão da companhia visando evitar que essas pessoas fiquem desassistidas.
"Em nossa estratégia de expansão - tanto geográfica quanto no portfólio de produtos ou serviços - trabalhamos para garantir a inclusão de distintos perfis. Nosso objetivo é conseguirmos atender todos os perfis de brasileiros. Tanto aqueles que conseguem iniciar a transação via dispositivos móveis, quanto aqueles que moram em locais sem acesso à internet e que, porventura, possam não ter conta em banco".
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