Agronegócios
14/04/2021 14:20

Café: Consórcio quer ampliar projeto de combate às mudanças climáticas no Cerrado mineiro


São Paulo, 14/04/2021 - O Consórcio Cerrado das Águas, plataforma colaborativa que prevê restaurar áreas rurais para preservar e conservar o meio ambiente, pretende expandir projeto nas lavouras de café do Triângulo Mineiro contra impactos provocados pela mudança climática, como a estiagem. Atualmente, o programa funciona no município de Patrocínio, na bacia do Córrego Feio. Até 2023, a estratégia é expandir para Serra do Salitre, Monte Carmelo, Rio Paranaíba, Carmo do Paranaíba, Araguari e Coromandel. Juntos, esses municípios respondem por cerca de 70% da produção de café no Cerrado Mineiro, informa o consórcio, em comunicado.

A ideia é formar corredores ecológicos e alavancar os ganhos de biodiversidade da região.

Outra atividade do Consórcio, apoiado pelo Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF, na sigla em inglês) e pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), é o Programa de Investimento no Produtor Consciente. A iniciativa, lançada em janeiro de 2020, também no município de Patrocínio, envolve o diagnóstico das áreas, a agricultura baseada no clima e a gestão eficiente dos recursos hídricos. A ideia é que esse gerenciamento assegure o abastecimento da produção de café mesmo em momentos de escassez, informa a bióloga e secretária executiva do Consórcio Cerrado das Águas, Fabiane Sebaio Almeida.

O consórcio oferece consultoria especializada e baseada em metodologias sustentáveis para os moradores locais da região. Desse modo, eles planejam o manejo adequado para controlar o fogo, enriquecem vegetações nativas e recuperam solos degradados, entre outras atividades de preservação.

O CEPF existe há 21 anos e, no Brasil, atua com o apoio do IEB. Atualmente, em todo o mundo, o CEPF apoia cerca de dez hotspots, e financiou, ao longo de sua trajetória, cerca de 2.600 projetos. A atuação do CEPF tem apoio da Agência Francesa para o Desenvolvimento, a Conservação Internacional, a União Europeia, o Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), o governo do Japão e o Banco Mundial.
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