Agronegócios
17/11/2022 07:49

Cacau: recebimento de produto nacional pela indústria sobe 10,5% em outubro ante setembro, informa AIPC


São Paulo, 17/11/2022 - O volume recebido de amêndoa de cacau nacional aumentou 10,5% no mês de outubro em comparação com o mês anterior, passando de 15.201 toneladas para 16.810 toneladas. Na comparação de outubro deste ano com igual mês de 2021, houve um crescimento de 22,9%, já que no mês de outubro de 2021 o volume recebido foi de 13.669 toneladas. Os dados compilados são do SindiDados - Campos Consultores e divulgados pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de cacau (AIPC).

No acumulado de janeiro a outubro, o setor apresenta crescimento, se comparado com o ano anterior, de aproximadamente 1,8%: para 170.325 toneladas de amêndoas, ante 167.228 toneladas no mesmo período de 2021.

A diretora-executiva da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de cacau (AIPC), Anna Paula Losi, disse em comunicado que "os resultados na produção de amêndoas é o reflexo dos investimentos nos últimos anos, que vem consolidando uma melhora gradativa na produtividade e consequentemente no volume produzido”.

Entre janeiro e outubro de 2022 a moagem de amêndoas ficou em 186.122 toneladas, um recuo pequeno de aproximadamente 0,4% em relação às 187.030 toneladas do mesmo período anterior. Na comparação entre setembro e outubro, o volume processado cresceu 5,4%, passando de 19.697 t para 20.766 t. Na comparação com outubro de 2021, houve um crescimento de 3,5%, já que o volume processado no mesmo mês do ano anterior foi de 20.062 t. “A moagem está estável, após a recuperação do período pandêmico, mas a tendência é de melhora contínua, conforme a situação econômica global também melhore” pondera Anna Paula Losi.

Em outubro não houve importação de amêndoas, sendo que o acumulado até agosto foi de 11.034 toneladas ante 46.757 toneladas importadas entre janeiro e outubro de 2021. Anna Paula losi afirmou que “a importação de amêndoa é ainda necessária em razão da produção nacional não ser suficiente para atender a capacidade instalada da indústria moageira, mas conforme os dados demonstram a tendência é de queda frente a melhora da safra brasileira”.

As exportações de derivados, que atendem principalmente os mercados dos Estados Unidos, Argentina e Chile, também recuaram no acumulado do ano, passando de 45.051 toneladas em 2021 para 41.003 toneladas neste ano, queda de 8,9%.

O recebimento de amêndoas por Estado teve como destaque o volume enviado pela Bahia, de 111.474 t no acumulado deste ano, de janeiro a outubro, mas representando um recuo de aproximadamente 5,7% em relação às 118.294 t de 2021. Em seguida veio o Pará com 51.242 t, cujo volume cresceu 18,7% em comparação com 43.156 t do mesmo período de 2021, seguidos por Espírito Santo com 5.850 t ante 4.270 t, alta de 37% e Rondônia com 1.362 t ante 1.448 t, queda de 5,9%.
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