Por Julliana Martins
São Paulo, 09/06/2021 - As exportações de carne suína in natura e processada somaram 102 mil toneladas em maio, 0,3% abaixo de maio de 2020, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em levantamento divulgado no final da manhã. A receita obtida foi de US$ 253,2 milhões, 11,1% mais que os US$ 227,9 milhões de igual período do ano passado.
No acumulado de janeiro a maio, as exportações do produto alcançaram 453,9 mil toneladas, aumento de 18,44% ante as 383,2 mil toneladas embarcadas em igual período do ano passado. Já a receita cresceu 22,9% na mesma base comparativa a alcançou US$ 1,079 bilhão.
A entidade informou, ainda, que Santa Catarina segue como o Estado que mais exporta o produto no Brasil. Nos primeiros cinco meses do ano, foram embarcadas 227,1 mil toneladas, 14,7% a mais do que nos mesmos meses de 2020. Em seguida vieram Rio Grande do Sul, com 123,3 mil toneladas (+31,27%), e Paraná, com 59,3 mil toneladas (+13,34%).
“Os mercados da Ásia continuam como principais indicadores de tendência para as vendas de carne suína do Brasil. Temos observado, contudo, uma significativa elevação da presença das nações importadoras da América do Sul entre os dez maiores importadores, o que é altamente positivo para o setor, especialmente do ponto de vista logístico", disse em nota o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua. "A exemplo do setor de aves, o fortalecimento das vendas internacionais contribui para a redução dos impactos da alta dos custos para a produção brasileira."
A China ainda lidera as compras, tendo importado do Brasil 238,7 mil toneladas de carne suína no acumulado do ano, alta de 29% em relação ao mesmo período de 2020. Outros destaques foram Chile, com 25,5 mil toneladas (+94%); Uruguai, com 17,5 mil toneladas (+12,2%); Argentina, com 12,2 mil toneladas (+63,4%); e Vietnã, com 9,4 mil toneladas (+27,4%).
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