São Paulo, 09/08/2018 - O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou que o tema "privatização" aparece em todas as eleições presidenciais, mas que não está preocupado com isso uma vez que não afete o banco. "Em todas as eleições se fala em privatização. O tema não nos afeta. Eu não perco um dia de sono por conta disso. Até mesmo porque, independente de sermos um banco público, seguimos focados na gestão e na melhora da rentabilidade", destacou o executivo, em conversa com a imprensa, nesta manhã.
Ele reiterou várias vezes a busca de rentabilidade em patamar similar ao dos bancos privados. Informou ainda que o banco segue focado em gerar melhores safras de crédito e que o caso específico que vem impactado a inadimplência do BB saiu do indicador em julho. E, por isso, o banco, conforme Caffarelli, espera "redução significativa" da sua inadimplência.
Na área de adquirência, o presidente do BB afirmou que não há a intenção entre os sócios da Cielo de fechar o capital da empresa. Reiterou a meta de ofertar 125 mil máquinas da companhia. O banco já ofertou 40 mil máquinas Stelo, que atua no formato venda de máquinas e não otradicional aluguel.
sobre emissões no mercado externo, Caffarelli afirmou que o banco segue avaliando, mas que há muita volatilidade no cenário e que operações dependem de oportunidade de custo para o banco. (Aline Bronzati - aline.bronzati@estadao.com)