São Paulo, 08/11/2018 - O Banco do Brasil revisou sua projeção para a margem financeira bruta por conta do menor desembolso líquido da carteira de crédito durante o primeiro semestre. As demais projeções de desempenho, contudo, foram mantidas.
Conforme o novo intervalo divulgado, o BB espera que sua margem financeira bruta encolha entre 6,5% e 5,0% neste ano. A faixa anterior apontava queda de até 5% e, na melhor das hipóteses, estabilidade do indicador. No acumulado do ano até setembro, a margem financeira bruta do banco encolheu 6,9%.
Para a despesa líquida de provisão (RSPL), o BB espera cifra entre R$ 16,0 bilhões a R$ 14,0 bilhões neste ano. Até setembro, ficou em R$ 11,1 bilhões.
O Banco do Brasil espera que seu lucro líquido ajustado neste ano fique entre R$ 11,5 bilhões e R$ 14 bilhões. O resultado representará aumento de 3,6% se ficar no piso do guidance e de mais de 26% considerando o ponto mais alto. No acumulado dos nove primeiros meses a cifra foi de R$ 9,7 bilhões.
Para a carteira de crédito ampliada orgânica interna, o BB espera alta de 1% a 4%. Até setembro, o saldo já cresceu 2,2% ante um ano.
O BB espera que sua carteira de pessoa jurídica encolha no máximo 3% neste ano e, na melhor das hipóteses, fique estável. Até setembro, o saldo se reduziu em 2,2%. Já o segmento de pessoa física cresceu 5,6%, no centro do intervalo esperado, de alta de 4,% a 7,0% neste ano.
A carteira de crédito rural do BB apresenta desempenho mais próximo do ponto alto do guidance deste ano, com alta de 6,6% até setembro. Para o ano o BB projeta incremento de 4% a 7% no segmento.
O banco espera ainda que as despesas administrativas tenham aumento de 1% a 4% em 2018. De janeiro a setembro, esses gastos foram 0,8% maiores. Para as receitas de tarifas, o BB projeta aumento de 4% a 7%. Até o momento, a alta foi de 5,3%. (Aline Bronzati - aline.bronzati@estadao.com)