Economia & Mercados
19/09/2018 16:24

Correção: Cielo lança solução de QR Code e mira 40 milhões de usuários


A nota publicada ontem, dia 18, tinha uma imprecisão no segundo parágrafo. O PicPay é um aplicativo e não como constou. Segue o texto corrigido:

A Cielo, controlada por Bradesco e Banco do Brasil, lança uma solução de pagamento por meio da tecnologia QR Code, a qual mira 40 milhões de potenciais usuários, de acordo com o vice-presidente executivo da adquirente, Danilo Caffaro. O objetivo, diz o executivo, é "escalar" o pagamento via celular no Brasil tanto no parque físico de maquininhas (POS, na sigla em inglês) bem como no e-commerce e ainda nos terminais TEF (Transferência Eletrônica de Fundos) fixados nos caixas de supermercado, em mais de 1,15 milhão de estabelecimentos.

A solução, batizada de QR Code Pay, tem seis parceiros. Além de Bradesco e BB, estão o aplicativo PicPay, o banco digital Agibank, e ainda as empresas dos bancos controladores da Cielo, a Alelo, de benefícios, e a Livelo, de fidelidade.

No entanto, de acordo com Caffaro, o pagamento via QR Code está aberto a quaisquer empresas. "Nossa solução é aberta, democrática, escalável e acessível para todos. Basta uma câmera no celular. O pagamento via QR Code é simples como uma foto e endereça tanto o lojista quanto o consumidor", explicou o vice-presidente da Cielo, em evento, na manhã desta terça-feira, 18.

Segundo ele, a novidade beneficia, principalmente, o e-commerce, no qual o risco de fraude nas vendas que era antes do lojista passa a ser da Cielo. Funciona ainda, conforme Caffaro, para todos os emissores de cartões.

O investimento da Cielo vai na linha de impulsionar o pagamento de QR Code no Brasil. Além da adquirente, outros players como, por exemplo, o Mercado Pago, plataforma de serviços financeiros do Mercado Livre, já aderiram à tecnologia, seguindo os passos da China. Lá, conforme Caffaro, US$ 9 trilhões são movimentados via pagamentos com QR Code, "são 30 vezes o mercado brasileiro. Tudo é possível pagar com QR Code na China, desde alugar uma bicicleta até pagar um estacionamento. Esse mundo começa hoje para a Cielo", afirmou.

Celular versus maquininha
A Cielo também anunciou nesta terça o lançamento de um celular smartphone que pode ser transformado em uma maquininha (via um ímã que conecta ambos) numa ofensiva aos microempreendedores (MEIs), principal mercado da concorrente PagSeguro, da UOL. No modelo Android 8.1, o aparelho, chamado de Cielo Lio +, comporta dois chips e será comercializado ao preço de 12 vezes de R$ 89,90.

"Não é aluguel. É compra", enfatizou o vice-presidente da Cielo, como uma referência à venda de terminal, modalidade que foi impulsionada pelos pequenos microempreendedores, quebrando a exclusividade do aluguel de máquinas até então predominante no País.

Segundo ele, o celular, com capacidade de 16 GB e bateria com duração de um dia, será vendido nos canais da adquirente e ainda uma nova frente: operadoras de telefonia móvel. Para isso, a Cielo firmou parcerias com a Claro e a TIM.
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