São Paulo, 09/11/2018 - A Kroton reportou queda de 7,1% no valor da provisão para créditos de liquidação duvidosa no ensino presencial durante o terceiro trimestre de 2018 na comparação com o mesmo período do ano passado. A provisão chegou a R$ 130,9 milhões, equivalente a 13,5% da receita líquida ante um patamar de 13,6% do mesmo período de 2017.
O segmento de ensino presencial vinha registrando aumentos nas provisões em função da maior oferta de parcelamento a estudantes desde a crise do Fies. Neste trimestre, no entanto, a Kroton destacou que a estabilidade no indicador de provisão como porcentual da receita é consequência da menor oferta do programa que parcela mensalidades para alunos que se matriculam tardiamente.
A companhia ressaltou que houve, no entanto, um reforço no índice de cobertura para inadimplência dos alunos que não possuem nenhum tipo de financiamento. Entre esses alunos, a companhia informa que houve piora nos indicadores de adimplência. A provisão nesse segmento chegou a 8% da receita, uma piora de 0,6 ponto porcentual na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Já no ensino a distância, a PCLD recuou 2,3% na comparação anual, ficando em R$ 23,8 milhões no terceiro trimestre de 2018. O montante registrado entre julho e setembro deste ano equivale a 9,9% da receita líquida do segmento de ensino a distância, uma piora de 0,7 ponto porcentual na comparação anual.
A companhia afirmou que o EAD segue a mesma tendência observada no ensino presencial, de piora nos indicadores de adimplência dos alunos pagantes, ou seja, aqueles que não aderiram a nenhum programa de parcelamento. (Dayanne Sousa - dayanne.sousa@estadao.com)