A Superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu um procedimento para acompanhar a venda de ativos da Commit, antiga Gaspetro, após uma série de questionamentos no órgão antitruste em relação a possíveis atrasos nas operações.
Na semana passada, o Cade deu 15 dias para que a Compass e a Mitsui prestem esclarecimentos em relação ao cumprimento da venda de distribuidoras de gás natural que pertencem à Commit, uma condição imposta pelo órgão para permitir a aquisição da empresa. Das 12 distribuidoras que a Commit precisava vender, ela já se desfez de sete: Bahiagás, Gásmar, Pbgás, Gásap, Gáspisa, Goiasgás e Rongás.
O órgão pede que as empresas manifestem posicionamento em relação ao processo de cisão parcial e desinvestimento de companhias regionais de gás canalizado, e apresentem considerações em relação à manifestação da Infra Gás e Energia, que em sua petição destacou que o desinvestimento tido como premissa para a aprovação não se concretizou até o momento. A Infra é potencial compradora dos ativos que devem ser vendidos pela Commit.
Procurada, a Commit informou que não iria se manifestar, e a Mitsui não foi encontrada para comentar.
