Economia & Mercados
17/08/2018 16:48

Gol cria serviço de reserva de tarifa aérea por até dois dias


A Gol lançou um serviço que permite ao viajante reservar, por até 48 horas, uma tarifa aérea encontrada nos canais de vendas da empresa. Chamado de "Tarifa Garantida", o serviço é válido para as famílias de tarifas Premium, Max, Plus e Light - a classe PROMO fica de fora.

Quem quiser realizar uma reserva no Brasil terá de pagar uma taxa de R$ 30,00. Já para reservas feitas no exterior (com exceção de Argentina e Uruguai, devido a regras regulatórias locais), o valor é de US$ 15. O valor da reserva não será considerado como parte de pagamento do bilhete aéreo e não será reembolsado caso o consumidor cancele ou conclua a operação de compra, informa a Gol.

Conforme a companhia aérea, a ideia do novo serviço é ajudar o viajante a planejar sua viagem. Como a precificação do assento é dinâmica, é comum que o consumidor não encontre mais a mesma tarifa aérea caso não feche a compra no momento de sua pesquisa.

Algumas iniciativas comerciais das companhias aéreas desde a Resolução nº 400, que desregulamentou a franquia de bagagem despachada, têm criado polêmica. No final de julho, o Procon municipal de Porto Alegre abriu um procedimento administrativo contra Latam, Gol e Azul por causa da cobrança na marcação de assento nos aviões.

A mesma cobrança foi alvo ainda do Senado, que aprovou na semana passada um projeto de lei que prevê marcação antecipada e gratuita de assento em voo nacional. O autor do PL, senador Reguffe (sem partido-DF), classifica a prática de cobrar pela marcação do assento como "abusiva" e sugere multa às companhias que desrespeitarem a medida.

As críticas às novas cobranças têm como pano de fundo a promessa, por parte das aéreas, de que os preços das passagens cairiam depois que a desregulamentação da bagagem despachada entrasse em vigor. Em sua defesa, as empresas apontam que foram criadas novas classes tarifárias, com preços supostamente mais baixos, e que seus custos têm sido fortemente pressionados há alguns trimestres pela alta do preço do combustível de aviação e, mais recentemente, pela valorização do dólar.
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