Por Cícero Cotrim
São Paulo, 7/5/2022 - Ex-governador de São Paulo e pré-candidato a vice-presidente da chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) reiterou hoje o compromisso de seguir ao lado do petista na disputa eleitoral. O ex-tucano disse que recebeu um "verdadeiro chamado à razão" quando foi procurado pelo petista para integrar a chapa.
"Quero começar por dizer que nada, nenhuma divergência do passado, nenhuma diferença no presente, nem as disputas de ontem e nem as eventuais discordâncias de hoje ou de amanhã, nada, absolutamente nada servirá de razão, desculpa ou pretexto para que eu deixe de apoiar e defender com toda a minha convicção a volta de Lula à Presidência", disse o ex-tucano. "Obrigado, presidente Lula, por me dar o privilégio da sua confiança."
As declarações foram dadas por vídeo durante lançamento da pré-candidatura petista, hoje, em São Paulo. Diagnosticado com covid-19 ontem, Alckmin não participou presencialmente do evento, que selou a aliança entre PT, PSB, PCdoB, PSOL, Solidariedade, PV e Rede na disputa presidencial este ano.
No seu discurso, Alckmin também criticou o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), classificando-o como "despreparado na condução da economia, ineficiente administrativamente e socialmente injusto e irresponsável." E seguiu: "O Brasil sobrevive hoje ao mais desastroso e cruel governo da sua história", disse o ex-governador paulista, que defendeu a eleição de Lula como uma maneira de provocar a alternância de poder e garantir a democracia no Brasil.
Alckmin defendeu um governo focado em justiça social, mas também em eficiência econômica. "Sem Lula, não haverá alternância de poder e, sem alternância de poder, não há garantia para a democracia", disse. Ele ainda fez um apelo a outras lideranças políticas do País, pedindo que se juntem à coligação que quer eleger o ex-presidente para o Planalto. Em um momento de descontração, sugeriu o prato Lula com chuchu como um hit da culinária.
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