Política
14/11/2017 21:27

Comissão eleitoral do PSDB estuda modelo d/votação semelhante à eleição d/presidência da Câmara


Brasília, 14/11/2017 - Sem consenso entre os candidatos à presidência do PSDB, Tasso Jereissati (CE) e Marconi Perillo (GO), a comissão eleitoral criada para organizar o pleito estuda um novo modelo de votação para a escolha da Executiva da legenda. O formato seria semelhante ao adotado nas eleições para a presidência da Câmara dos Deputados.

Em paralelo, os membros do Diretório Nacional seriam selecionados por meio de uma chapa única, que seria acordada entre os tucanos. Na primeira reunião da comissão, nesta terça-feira, o grupo formado pelo presidente interino Alberto Goldman, o secretário-geral Silvio Torres e o diretor administrativo João Almeida considerou que a votação deve ocorrer em duas etapas. Primeiro, iria a votação uma chapa para eleger os 177 membros titulares e 59 suplentes do Diretório. Na mesma cédula, os tucanos também votariam no candidato à presidência do partido.

O nome mais votado seria eleito sucessor do presidente licenciado da sigla, Aécio Neves (MG). Os outros 21 cargos da Executiva nacional seriam escolhidos em seguida, de acordo com o número de votos recebido por cada um. O formato ainda precisa ser aprovado pelos dois candidatos na disputa e deve ser apresentado aos demais membros da comissão, indicados por Perillo e Jereissati, na próxima terça-feira. Na semana seguinte haverá uma reunião da atual Executiva para debater o assunto.

"Avançamos hoje nas propostas possíveis para uma chapa única para o Diretório Nacional. Seria uma confusão enorme se cada um dos dois candidatos concorressem ao Diretório com duas chapas diferentes. Não haveria nem gente para compor os 177 cargos de titulares e de 59 suplentes. O segundo passo é compor a nova Executiva", disse Goldman.

O secretário geral Silvio Torres defende que haja um acordo e a presidência seja compartilhada pelos candidatos, com um revezamento de um ano de mandato para cada. O problema é que os dois pleiteantes querem assumir a vaga em 2018, ou seja, no ano da eleição. "Por enquanto, o quadro é de dois candidatos. Serão duas brigas. Uma para compor o Diretório Nacional e outra para compor a Executiva. Se tiver um consenso para chapa única para o Diretório, já facilita a composição da Executiva", afirmou Torres. (Julia Lindner)
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