São Paulo, 15/05/2019 - Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (Cnte), um milhão de pessoas participaram dos protestos na manhã desta quarta-feira em diversas cidades do País. A Cnte reúne os sindicatos dos docentes e servidores de todos os níveis da educação, do ensino infantil ao superior.
Há pouco, na avenida Paulista, o ato foi aberto com a fala do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Douglas Izzo, que fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro. "Desferiu ataques aos trabalhadores com a reforma da Previdência e agora aos estudantes, com os cortes na educação. Não vamos aceitar", disse.
Em seguida o vereador Cláudio Fonseca, professor e ligado a direção do Sindicato dos professores da rede municipal de São Paulo (Sinpeeem) puxou um coro contra o presidente. "Bolsonaro que enganação, tem dinheiro pra milícia, mas não tem para educação".
A deputada e presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, também reforçou as críticas ao governo federal."Maior dia de greve e luta pela educação, contra Bolsonaro, que quer tirar dinheiro da educação infantil até a pós-graduação". Ela também disse que a reforma da Previdência é injusta e prejudica de forma ainda mais grave mulheres e professores.
(Equipe AE)