Brasília, 11/07/2018 - Mais da metade dos senadores e deputados do Acre esteve no Palácio do Planalto na noite desta quarta-feira pedindo ao presidente Michel Temer que decrete intervenção federal na segurança pública do Estado, a exemplo do que foi feito no Rio de Janeiro.
Em entrevista ao sair do encontro com o presidente Temer, e os ministros da Segurança Pública, Raul Jungmann, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, o senador Sérgio Petecão (PSD) disse que o Acre vive hoje uma "guerra de facções" e que "diante do caos e do clima de desespero vivido pela população, que é minimizado pelo governo estadual (petista), precisamos de ajuda".
O deputado Alan Rick (DEM), emendou dizendo que a "a situação é crítica" e "medidas urgentes têm de ser tomadas porque antes, o interior era tranquilo e hoje não, todo o estado vive a violência".
O pedido de intervenção foi apresentado a Temer em um documento assinado por seis dos 11 parlamentares do Estado de quase todos os partidos - MDB, PP, PSDB, DEM e PSD. Os únicos partidos que não assinam o texto são o PT, que administra o Acre, e o PSB, que o apoia. DE acordo com parlamentares, o presidente se mostrou "solidário e preocupado" com o estado e anunciaram uma visita à região, após uma avaliação da situação, que será repassada pela Agência Brasileira de inteligência (Abin), para apresentar estratégias de combate à violência. (Tânia Monteiro)