Política
07/10/2019 20:07

Porta-voz reitera que gestão do FGTS se mantém com a Caixa Federal


Por Mariana Haubert e Camila Turtelli

Brasília, 07/10/2019 - O porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros, reafirmou nesta segunda-feira que a gestão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ficará com a Caixa Federal. Ele afirmou que o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães se reuniram hoje.

Mais cedo, Bolsonaro afirmou que vetará eventual alteração que o Congresso possa fazer na medida provisória que libera os saques do FGTS para quebrar o monopólio da Caixa como operadora do fundo. “Se o Congresso decidir quebrar o monopólio da Caixa, eu a vetarei segundo orientação da própria [ministério] Economia”, disse o presidente em uma publicação na sua página do Facebook nesta manhã.

O porta-voz falou sobre o relacionamento de Bolsonaro com o Congresso, que pode votar amanhã os vetos presidenciais ao projeto dos partidos. “Presidente sempre destaca acreditar na independência dos poderes. Derrubar veto faz parte do processo democrático”, disse. Bolsonaro se encontrou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no fim de semana. O porta-voz disse não ter detalhes da conversa, mas que não houve acordo entre os presidentes sobre reforma administrativa.

“Presidente não cogita que os atuais funcionários públicos possam ter sua situação legal alterada, em relação aos futuros há um estudo ainda em análise”, disse.

PSL

Questionado, o porta-voz disse que o Bolsonaro não pretende deixar o partido devido às denúncias que pairam sobre o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Ele reafirmou ainda que o ministro se mantém no cargo e detém a confiança do presidente.

O presidente teve um encontro nesta manhã com a advogada do PSL, Karina Kuffa, mas o porta-voz não deu detalhes sobre a conversa.

Mancha de óleo

O porta-voz falou ainda sobre a mancha de óleo que atingiu o litoral do País e sobre a declaração do presidente de que o vazamento seria de algum navio estrangeiro. “Obviamente o que foi tratado no encontro tem caráter reservado e seria até leviano da nossa parte formular ou adiantar nomes de eventuais países visto que isso vai carecer efetivamente de uma comprovação”, disse.

Sínodo

Em relação ao Sínodo da Igreja Católica, o porta-voz disse que não há como o evento questionar a soberania do País sobre a Amazônia. “A soberania do Brasil sobre Amazônia é inquestionável, não admitiremos qualquer ilação sobre não gerência da região por parte do nosso povo ou governo”, afirmou.

Contato: mariana.haubert@estadao.com; camila.turtelli@estadao.com
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