Política
21/07/2016 13:47

Moraes diz que informações sobre presos e países envolvidos são mantidas sob sigilo


Brasília, 21/07/2016 - O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse em entrevista coletiva nesta quinta-feira que entre as pessoas presas na Operação Hashtag da Polícia Federal apenas duas duplas mantinham contato pessoal. O restante era apenas pela internet, por meio de redes sociais. Eles participavam de um grupo virtual chamado "Defensores da Sharia".

Uma organização não governamental (ONG) que atua na área humanitária e educacional também está sendo investigada, mas o nome não foi divulgado. Todas informações sobre os presos estão igualmente sendo mantidas sob sigilo para não atrapalhar as investigações, que começaram em abril, assim como a informação sobre países envolvidos na operação.

Além de 10 prisões, houve ainda duas conduções coercitivas e 19 buscas e apreensões em dez Estados (Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas, Rio, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso).

O monitoramento das redes sociais foi feito pela divisão antiterrorismo da PF, chamada DAT.
Pelas investigações, alguns membros do grupo brasileiro passaram por "batismo" no Estado Islâmico, por meio do site, mas nenhum deles é diretamente ligado a células jihadistas ou diretamente do EI.

Os brasileiros foram presos sob acusação de estar no estágio preparatório de um possível ataque. Os indícios da entrada nesse estágio são o "batismo" e o contato por e-mail com lojas no Paraguai para compra de uma AK-47.

Moraes disse ainda na coletiva que a possibilidade de terrorismo não existe só no Brasil, mas no mundo todo, mas acredita que a probabilidade no País durante os jogos "é mínima". (Fábio Serapião e Julia Lindner)
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