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15/03/2019 09:56

Por que a lipoaspiração continua entre as cirurgias plásticas mais realizadas no mundo?


Rio de Janeiro--(DINO - 15 mar, 2019) -
Segundo a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS), só em 2017, nos Estados Unidos, mais de 246 mil pessoas optaram pela lipoaspiração para corrigir imperfeições. Já o levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) mostrou que, em 2016, no Brasil, foram realizadas mais de 830 mil cirurgias plásticas estéticas, ficando o procedimento atrás somente do aumento de mama, entre as mais feitas.

De acordo com o cirurgião plástico Marcelo Moreira, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS), o número expressivo de lipoaspirações se deve, principalmente, ao fato da maioria das pessoas ser sedentária e ter um excedente de gordura que pode ser removido. “Mesmo estando próximo do peso ideal, dificilmente o contorno corporal não poderá ser melhorado com a técnica. Se a pessoa vai querer ou não mexer nisso, depende do grau de vaidade”, afirma.

Outro fator apontado pelo médico é a versatilidade da lipoaspiração, que pode ser realizada em diferentes áreas do corpo, como abdômen, nádegas, braços e pernas. “Podemos tratar várias áreas com a técnica e mais de uma região na mesma intervenção”, diz.

Ainda de acordo com o Dr. Marcelo Moreira, a lipo fica entre as cirurgias preferidas também porque, muitas vezes, ela atinge um resultado que só com dieta e exercícios dificilmente o paciente conseguiria. “Isso pode ser visto em áreas específicas, como a região dos flancos. A remoção da gordura localizada marca a cintura do paciente. No culote, também é possível contribuir para dar mais proporcionalidade às nádegas”, diz.

A técnica pode ser utilizada ainda para rejuvenescer, uma vez que na face remove o excesso de bochechas e de gordura na região cervical. “O objetivo neste caso é dar ao rosto e pescoço um contorno mais definido e deixá-los mais finos, proporcionando um aspecto mais jovial”, afirma.

Embora a procura pela lipoaspiração continue em alta, muita gente ainda não se rende a ela por medo da anestesia, que costuma ser geral. “Para áreas mais extensas, é a mais segura, pois permite que o paciente durma durante toda a operação e não sinta dor, o que poderia resultar em pressão alta e aumento de sangramento durante a intervenção. Além disso, garante a proteção de uma via aérea. Já a sedação inalada pode afetar a respiração do paciente”, explica.

 

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