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Prefeito paulista passou imagem de gestor equilibrado em campanha marcada por agressividade
27 de outubro de 2024
Por Luccas Lucena, especial para o Broadcast Político
Reeleito neste domingo para mais um mandato na Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) teve, desde o início de sua campanha, o mote de gestor, da experiência, do equilíbrio e vereadores à sua disposição. Em uma eleição marcada pela agressividade – com a cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) contra Pablo Marçal (PRTB) e soco de assessor do candidato do PRTB contra o marqueteiro de Nunes -, os paulistanos optaram pela continuidade da gestão do atual prefeito, que está no poder desde maio de 2021, após o morte do então prefeito Bruno Covas (PSDB). Nunes venceu após derrotar Guilherme Boulos (PSOL) neste segundo turno.
A campanha foi catapultada pela forte presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Do dia 3 de setembro até 6 de outubro, data do primeiro turno, Nunes teve 19 agendas de campanha ao lado do governador. No segundo turno, a presença do governador continuou forte na campanha do prefeito, com quatro ações em 21 dias – incluindo um almoço com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a cinco dias da segunda etapa do pleito.
Tanto Nunes quanto suas propagandas eleitorais reforçavam aquilo que ele queria mostrar em comparação a seu adversário no segundo turno, Guilherme Boulos (PSOL): a parceria com o governador, a ordem contra desordem, equilíbrio contra extremismo e experiência contra inexperiência. Ou seja, ele apontava que, em sua candidatura, havia um “caminho seguro”.
Para o vereador e presidente municipal do PL, Isac Félix, Nunes sabe o que está acontecendo na cidade e, por isso, a população confia nele por ver alguém “preparado” para o cargo. “Ele sabe qual vai ser a proposta, a solução, quanto tempo vai ficar, se vai resolver o problema ou não. Acho que a população entendeu e reconheceu”.
Exército de vereadores
Durante toda sua campanha, Nunes contou com um “exército de vereadores”, como ele mesmo pregou em seus atos. Em um encontro com parlamentares eleitos após o primeiro turno, ele pediu para que sua base não parasse de buscar voto para ele na rua e que, se reeleito, governaria com “tranquilidade” já que tem maioria na Câmara Municipal de São Paulo, com 36 vereadores – de um total de 55.
Não eleito como vereador e sempre ao lado do prefeito, Marlon Luz (MDB) classificou como “fundamental” o apoio de parlamentares e lideranças regionais. “O apoio de todos os vereadores da coligação foi extremamente importante. Uma coligação robusta com certeza ajuda na eleição. A guerra digital, do Marçal, não ganhou da política tradicional. Claro que o prefeito se usou de candidatos que têm redes fortes e isso, realmente, ajuda o prefeito”.
Desde o “dia zero” na campanha, Marlon avalia que a capital confia em Nunes por ele não ser extremista. “São Paulo é uma cidade em que as pessoas não querem um prefeito radical, seja de direita ou esquerda. Ela quer um prefeito que passe confiança e que trabalhe […] Ricardo Nunes foi o candidato de todo o pessoal de centro e da direita, o que torna ele ganhador das eleições desse ano”, analisa Marlon.
Félix analisa que a união de 11 partidos em torno da candidatura de Nunes foi essencial para o apoio massivo de parlamentares. “Os candidatos a vereadores se dedicaram muito pela campanha do Nunes. E continuamos no segundo turno, os que foram eleitos e os suplentes”.
Neste segundo mandato de Nunes, Félix espera que a relação entre Executivo e Legislativo seja tranquila. “O Ricardo é um cara de diálogo, de cumprir compromissos e tem palavra, então vai ser tranquilo”.
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