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Economia cresce 3,4% em 2024, mas ritmo já arrefece no último trimestre sob efeito de política monetária
7 de março de 2025
Por Fernanda Trisotto, Amanda Pupo, Daniela Amorim e Gabriel Vasconcelos
A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda projeta avanço de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A expectativa, portanto, é de desaceleração em relação ao avanço de 3,4% da economia em 2024, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) .
Ao longo de 2025, as projeções apontam para um ritmo de crescimento próximo à estabilidade, como reflexo de menores impulsos econômicos e do aperto na política monetária.
A expectativa da SPE é a de que, ao longo do primeiro trimestre deste ano, o ritmo de crescimento acelere em relação ao período anterior para desacelerar em seguida.
“A expansão da atividade agropecuária deverá ser na casa de dois dígitos, repercutindo principalmente a colheita recorde de soja. O PIB de serviços também deve avançar na margem no primeiro trimestre, refletindo o reajuste do salário mínimo e o maior ritmo de crescimento de atividades relacionadas à agropecuária, como os transportes e o comércio”, escrevem os técnicos em nota.
A partir do segundo trimestre de 2025, a SPE avalia que a contribuição do setor agropecuário para o crescimento deve se tornar negativa junto da redução da expansão de atividades cíclicas.
“Para a segunda metade do ano, a perspectiva é que o ritmo de crescimento se mantenha próximo à estabilidade, refletindo menores impulsos vindos dos mercados de crédito e de trabalho em função do nível contracionista da política monetária”.
No quarto trimestre de 2024, o PIB brasileiro alcançou o maior nível da série histórica, que foi iniciada em 1996. Porém, houve perda de fôlego no ritmo de crescimento em relação aos trimestres anteriores. O avanço de 0,2% no quarto trimestre do ano passado ante os três meses anteriores foi a 14ª taxa positiva consecutiva. No entanto, foi a mais branda desde o terceiro trimestre de 2023, quando houve alta de 0,1%.
Já a alta de 0,1% no PIB de serviços do quarto trimestre de 2024 ante o terceiro foi a menos intensa desde o verificado no segundo trimestre de 2021 (0,1%). Ainda assim, foi o suficiente para que o PIB de serviços alcançasse seu nível recorde no quarto trimestre, permanecendo em expansão já há 18 trimestres consecutivos.
O PIB da indústria avançou 0,3% no quarto trimestre de 2024 ante o terceiro trimestre de 2024, menos intenso desde os três primeiros meses de 2023, quando subiu 0,1%. O PIB da Indústria está 4,5% abaixo do pico alcançado no terceiro trimestre de 2013.
A indústria de transformação cresceu 0,8% no quarto trimestre de 2024 ante o terceiro trimestre de 2024, mas ainda opera em patamar 13,4% aquém do pico, alcançado no segundo trimestre de 2013.
Sob a ótica da demanda, após alta de 0,6% no quarto trimestre de 2024 ante os três meses anteriores, o consumo do governo alcançou novo maior nível da série histórica. Já o consumo das famílias, que caiu 1% no quarto trimestre de 2024 ante o trimestre imediatamente anterior, estava 1% aquém do nível recorde, alcançado no terceiro trimestre de 2024.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) avançou 0,4% no quarto trimestre, mas ainda estava 10,3% abaixo do pico da série, alcançado no segundo trimestre de 2013.
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