Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Broadcast OTC
Plataforma para negociação de ativos
Broadcast Data Feed
APIs para integração de conteúdos e dados
Broadcast Ticker
Cotações e headlines de notícias
Broadcast Widgets
Componentes para conteúdos e funcionalidades
Broadcast Wallboard
Conteúdos e dados para displays e telas
Broadcast Curadoria
Curadoria de conteúdos noticiosos
Soluções de Tecnologia
Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Soluções de Tecnologia
Em semana de Copom, corte de gasto é prioridade e indicação de diretores pode ser postergada
5 de novembro de 2024
Por Célia Froufe
Em semana de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e expectativa pelo anúncio de um pacote de gastos, a indicação da nova diretoria do Banco Central tende a ficar apenas para a semana que vem. Ainda que levar a público a composição da cúpula seja importante para a autoridade monetária, ainda há tempo hábil para que seja feito o processo de apresentação dos candidatos ao Congresso. O ideal, no entanto, é que os nomes saiam até o dia 15 de novembro.
O rito do Copom pressupõe um período de silêncio a seus integrantes até a divulgação da ata, marcada para a manhã da terça-feira da próxima semana, 12. Até lá, não há muitas expectativas de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faça as indicações. Até porque, o foco está na preparação do pacote de corte de despesas, que fez o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelar um tour por países da Europa depois que o mercado voltou a desandar na semana passada com a previsão do afastamento do titular da Pasta do Brasil.
A viagem pressupunha que as medidas não fossem apresentadas tão cedo. Haddad está reunido com Lula agora, mas, segundo a agenda, os dois tratam de assuntos ligados ao encontro de líderes do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20), que ocorre no Rio nos dias 18 e 19 de novembro.
O diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, que já foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e pelo plenário do Senado para ser o comandante da instituição a partir de janeiro de 2025, está em Brasília hoje, de acordo com a agenda do BC, mas apenas conta com reuniões institucionais com representantes do Reino Unido. Cabe a ele definir com Haddad sobre as três vagas que se abrem na diretoria a partir do ano que vem: a sua, e duas consideradas mais institucionais e que tradicionalmente são preenchidas com servidores: Fiscalização e Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Os nomes têm de receber o aval de Lula, que é quem faz a indicação formal ao Parlamento.
O BC deve repetir a estratégia do “beija-mão” adotada nas últimas vezes: percorrer os gabinetes dos senadores da base do governo e da oposição para mostrar os currículos dos indicados. Galípolo chegou a visitar cerca de metade dos congressistas quando foi escolhido para ser o próximo presidente do BC, mesmo já sendo um membro da diretoria. Por isso, é preciso de um tempo hábil para fazer a apresentação dos três novos nomes. A maior expectativa é sobre quem será seu sucessor na Política Monetária, cargo que geralmente é ocupado por um profissional ligado ao mercado financeiro.
Com a nova composição do Copom, Lula terá, após dois anos de mandato, a maioria dos indicados para o colegiado. Com a saída da diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Carolina de Assis Barros, do Comitê no fim deste ano, é grande a expectativa de que pelo menos um indicado seja mulher.
Veja também