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Empresa holandesa de construção de navio-plataforma aguarda novo modelo de contratação
2 de outubro de 2024
Por Gabriel Vasconcelos
Uma das maiores empresas de construção e operação de FPSO do mundo, com sete navios-plataforma em uso pela Petrobras e outros dois por vir, a holandesa SBM Offshore aguarda mudanças no modelo de contratação da estatal brasileira para voltar a frequentar suas licitações. De sua parte, a Petrobras sinaliza disposição em fazê-lo.
Ao Broadcast, o diretor global de negócios da SBM, Olivier Icyk, disse que a SBM e seus pares enfrentam dificuldade para obter financiamento de projetos com previsão de operação terceirizada por 15 a 20 anos (charter). Pesam, entre outros motivos, as exigências da estatal e as expectativas de transição energética. A alternativa, diz Icyk, é uma migração mais definitiva para o modelo de contrato BOT (construir-operar-transferir, na sigla em inglês), em que as unidades seguem construídas pela empresa, mas são operadas por um período bem mais curto, de dois a cinco anos para, em seguida, serem repassada às petroleiras. Durante a construção, o pagamento é feito por etapas.
De fato, três grandes projetos da Petrobras enfrentam dificuldades, por vezes com licitações postergadas, esvaziadas ou canceladas: Sergipe Águas Profundas (Seap), na bacia de Sergipe-Alagoas, frustrado por duas vezes, além das revitalizações dos campos de Albacora e Barracuda-Caratinga, na Bacia de Campos. Na semana passada, a diretora de exploração e produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, disse à revista especializada Brasil Energia que adotará o modelo BOT para destravar Seap, cujo custo deve girar em torno de US$ 3 bilhões.
“Estamos muito abertos. Se a Petrobras tiver projetos BOT, estaremos interessados. Hoje o Brasil responde por aproximadamente metade do nosso negócio e queremos que permaneça assim. Então, sem dúvida, se o modelo mudar, nós vamos participar (das licitações)”, diz Icyk.
A fala da Icyk faz jus à demanda da Petrobras, hoje a maior contratante de FPSOs no mundo, com 14 navios programados para entrar em operação até 2028 e, possivelmente, mais sete unidades entre 2029 e 2032.
O executivo da SBM se limitou a dizer que hoje é “complicado” obter financiamento para projetos de charter de longa duração e, quando isso é feito, o preço da diária acaba muito elevado, acima do que a Petrobras está disposta a pagar. “Ou fazemos projetos EPC (engenharia, gestão de compras e construção), com pagamentos e fluxo de caixa neutro, ou fazemos um charter curto, de dois a cinco anos. É preciso discutir, como já fizemos com a Petrobras, contratos BOT”, diz Icyk.
Portfólio e encomendas
Eventual mudança no modelo de contratação, diz Icyk, não afetaria contratos em vigor entre Petrobras e SBM, de projetos já financiados. São os casos dos afretamentos dos FPSO Saquarema, Maricá, Ilhabela e Paraty, na Bacia de Santos, além de Anchieta, Capixaba, e Sepetiba, na Bacia de Campos – este último produzindo desde o início de 2024 e os demais acionados entre 2010 e 2016.
No curto prazo, a SBM tem dois contratos de afretamento a cumprir, o do FPSO Almirante Tamandaré, que deve chegar ao Brasil no fim de outubro e começar a operar no início e 2025 no campo de Búzios (Santos) e o FPSO Alexandre de Gusmão a ser instalado no campo de Mero (Santos). Esse navio será concluído em estaleiro na China, de onde virá ao Brasil no fim do ano para produzir o primeiro óleo na segunda metade de 2025.
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