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No G20,presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende reforma da governança mundial e mecanismos multilaterais
17 de novembro de 2024
Por Gabriel Vasconcelos
O presidente Lula fez longa defesa da reforma da governança global (ONU e demais mecanismos multilaterais) com aumento do foco nas cidades, sobretudo com relação a financiamento. Em linha com a política externa brasileira, Lula destacou o déficit de financiamento urbano em países emergentes e de baixa renda, que formam o chamado Sul Global.
“As cidades não podem custear sozinhas a transformação urbana. Elas não podem ser negligenciadas nos novos mecanismos de financiamento da transição climática. Infelizmente, os governos esbarram em uma enorme lacuna de financiamento no Sul Global”, disse Lula.
“Apenas uma parcela dos recursos necessários chega aos países em desenvolvimento. E uma parte ainda menor alcança nossas metrópoles. Existe déficit no financiamento urbano, que não consegue acompanhar o ritmo da urbanização desordenada em muitas partes do mundo, como a África, a Ásia e a América Latina. Por isso, a terceira prioridade da presidência brasileira do G20 é a reforma da governança global, inclusive de sua arquitetura financeira e dos Bancos Multilaterais de Desenvolvimento”, continou.
Ele falou aos prefeitos na cúpula de encerramento do Urban20, o fórum que reúne mais de 80 líderes de cidades do G20. Ele estava acompanhado da primeira-dama, Rosângela da Silva, do presidente do Chile, Gabriel Boric, e uma série de ministros, entre os quais o chanceler Mauro Vieira, o de cidades, Jader Filho, a chefe da pasta do Meio ambiente, Marina Silva, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
“Não será possível construir uma nova agenda urbana sem investimento e sem governança multilateral adequada”, continuou Lula. Lula defendeu, também, que isso aconteça na frente climática, defendendo a transição ecológica como oportunidade de geração de emprego e renda.
Nas recomendações encaminhadas à cúpula de líderes G20, os prefeitos de cidades do grupo apelam pelo aumento para US$ 800 bilhões do financiamento público com foco em mudanças climáticas.
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