Para ir de helicóptero e usar o terminal BTG Pactual, em Guarulhos, o pacote custa US$ 950,00 por pessoa
3 de novembro de 2024
Por Altamiro Silva Junior
Na manhã do último dia 22, um pequeno grupo de jornalistas entrou em um helicóptero de oito lugares no topo de um prédio da Faria Lima e oito minutos depois chegou ao aeroporto de Guarulhos. Lá, um carro de luxo da Volvo levou as pessoas até o terminal do BTG Pactual, que deve ser oficialmente inaugurado em 1º de dezembro.
Foi a primeira visita da imprensa ao local, que demorou um ano para ser construído e consumiu R$ 80 milhões em obras. Tudo está com cheiro de novo e ainda há uns pequenos ajustes a serem feitos, mas os tons amadeirados da decoração, os vários sofás e um jardim interno chamam a atenção.
A ideia era oferecer para a imprensa a mesma experiência que os frequentadores do terminal terão, principalmente quem quiser ir ao local de helicóptero. Para esse grupo, há um pacote que custa US$ 950,00 por pessoa e inclui o voo e o passe para usar o terminal.
É um prédio separado, de 2400 metros quadrados e foi projetado para não ter filas, cada vez mais comuns em aeroportos. Tem o próprio raio-x para inspecionar malas e as pessoas, a própria cabine de controle de passaporte da Polícia Federal e a própria aduana da Receita Federal. Por isso, muitos desses pontos nem podiam ser fotografados.
Para os usuários, o objetivo é também passar uma imagem de exclusividade, em um espaço projetado para atender no máximo 14 pessoas por hora. Por isso mesmo, vai ter uma série de parcerias com marcas. Uma das primeiras, ainda sem muitos detalhes passados para os jornalistas, é a que o banco fechou com a Moët Hennessy, dona da champanhe Dom Pérignon, para vender no local a única unidade disponível na América Latina de uma marca específica de champanhe, por preço ainda não revelado. O anúncio ainda será feito pelas empresas.
O CEO do terminal, Fábio Camargo, fez uma visita guiada com os jornalistas. Ainda serão feitos uma série de testes nos próximos dias antes da inauguração. Dentro do terminal, há ainda espaços fechados, com cobranças à parte, como salas privativas de reunião para executivos. Há um espaço fechado com o nome da Revo e outro da Moët Hennessy e nas paredes, quadros de artistas brasileiros contemporâneos, que estarão à venda e vão mudar a cada seis meses.
A imprensa também pode provar parte do cardápio que será oferecido. A parte gastronômica ficará com o chef Ivan Ralston, do restaurante Tuju, que tem duas estrelas Michelin. Já a carta de drinks será assinada por Ricardo Miyazaki, do The Punch Bar, eleito melhor bartender de São Paulo. Ainda com matérias para escrever, só não deu para provar o drink que Miyazaki preparou para os jornalistas!
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