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Quanto custa um erro?

No caso do São Paulo Futebol Clube, o equívoco da arbitragem pode significar R$ 5 milhões ou R$ 1,6 milhão

25 de março de 2025

Por Eliane Sobral

Depende do erro. Em futebol, é sempre difícil quantificar um erro de arbitragem, mas no caso do São Paulo Futebol Clube o ‘equívoco’ pode ser calculado entre R$ 5 milhões ou R$ 1,6 milhão.

Esses são os valores que a Federação Paulista de Futebol pagará ao campeão e vice do Paulista deste ano.

A peleja se encera nesta quinta-feira (sim, quinta-feira agora é dia de final de campeonato!) na Neo Química Arena. Duelam Rodrigo Garro e sua trupe, de um lado, e os comandados de Abel Ferreira, de outro.

Ninguém em sã consciência, com um mínimo de conhecimento do futebol brasileiro, seria capaz de afirmar que o Palmeiras não tem méritos para disputar uma final de Paulistão. É a quarta vez consecutiva que o verdão chega e, embora ainda não tenha apresentado em 2025 o mesmo brilho de anos recentes, o Palmeiras é uma força indiscutível do nosso esporte favorito. A vantagem que o Corinthians conquistou semana passada no Allianz Parque, definitivamente, não é nada além de uma vantagem.

Acontece que, antes de chegar à grande final, Rafael Veiga e sua turma tiveram que passar pelo São Paulo Futebol Clube, no dia 10 de março.

Todo mundo que assistia o jogo viu que Arbolenda não fez pênalti em Vitor Roque. Todo mundo viu, menos Flávio Rodrigues de Souza, o árbitro que deu a falta dentro da área e Rodrigo do Amaral, que comandava a cabine do VAR!

Ok, o Palmeiras, que não tem culpa pela preguiça alheia, saiu do Allianz com 1 a 0 no placar, garantiu sua vaga na final e os tricolores amargaram o resultado de um erro grotesco, porque não dizer escandaloso?

Custava Flávio Rodrigues consultar o VAR? Custava o Rodrigo Amaral checar a tela à sua frente e chamar o juiz? Custava! Custava o prêmio que o São Paulo não vai ganhar. Nem como campeão, nem como vice!

O tal do pênalti

Claro que ninguém pode garantir que, anulada a marcação equivocada do pênalti o São Paulo venceria a partida e avançaria à final. Mas também ninguém pode negar que uma marcação capital como esta, é capaz de arruinar todo o resto da partida. Nunca saberemos.

Certo mesmo é que o São Paulo Futebol Clube nunca se conformou com o erro e questionou a Federação. Só na segunda-feira a FPF respondeu ao Tricolor. Concordou que não houve pênalti, lembrou integridade dos árbitros envolvidos na lambança (e ninguém aqui acha que  agiram de má fé), e pediu desculpas pelo ocorrido. 

Ok, o São Paulo pode até aceitar as desculpas. Fato é que não estará em campo na decisão de mais um título, nem vai embolsar o prêmio. Neste caso, não foi um erro qualquer. Foi um erro que custou muito aos cofres do Morumbis, à torcida e aos amantes de futebol.

E é aqui que entra a pergunta: quanto custa um erro?

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