Agronegócios
20/05/2022 17:23

Camil/Quartiero: avaliamos investimento em nova fábrica de arroz no RS para 18 a 24 meses


Por Isadora Duarte

São Paulo, 20/05/2022 - A Camil Alimentos avalia investimento em uma nova fábrica de arroz no Rio Grande do Sul em Cambaí, na região de Itaqui (RS). A informação foi antecipada pelo diretor presidente da companhia, Luciano Quartiero, em teleconferência com investidores para apresentação dos resultados financeiros da companhia referentes ao quarto trimestre do ano fiscal de 2021, realizada na manhã desta sexta-feira. "Estudamos esse investimento há alguns anos e nesse cenário de juros elevados, estamos reavaliando todos os investimentos. Devemos tomar a decisão sobre investimento nos próximos meses", disse Quartiero.

Segundo o executivo, o projeto, se aprovado, é para 18 a 24 meses. Caso seja aprovado, a companhia vai aportar de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões no projeto no ano fiscal de 2022, iniciado em março, e outros R$ 100 milhões a R$ 150 milhões no próximo ano. "A ideia é aumentar a capacidade produtiva da empresa na região de Itaqui em 25% e destravar a planta mais antiga da companhia, o que aumentaria capacidade produtiva e traria redução significativa de custos", disse Quartiero, sem comentar os potenciais porcentuais de incremento na capacidade de produção de arroz da empresa e de redução de custos.

Quartiero destacou que outros investimentos já estão aprovados pela companhia neste ano para expansão da capacidade produtiva de café e para nova termoelétrica em Cambaí (RS). Em café, a companhia está investindo R$ 20 milhões na expansão da capacidade de produção da fábrica de Varginha (MG), onde o café União é empacotado e distribuído, de 36 mil toneladas por ano para 60 mil toneladas por ano. A ampliação deve ser concluída em meados de outubro e novembro deste ano, disse Quartiero.

Na termoelétrica, o projeto de geração de energia a partir de casca de arroz prevê aporte de R$ 150 milhões. A conclusão do projeto está prevista para julho de 2023, segundo Quartiero. "A termoelétrica usará toda a casca de arroz das plantas da região. Seremos autossuficientes em energia. Poderemos transferir energia para outras plantas e negociar excedente no mercado livre de energia", destacou.

Contato: isadora.duarte@estadao.com
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