Agronegócios
10/08/2017 11:25

Cosan/Mario Silva: Raízen Energia segue analisando oportunidades, mas com seletividade


Ribeirão Preto, 10/08/2017 - O diretor presidente da Cosan, Mario Silva, afirmou há pouco, durante teleconferência sobre o balanço da companhia no 2º trimestre de 2017 (2TRI17), que a Raízen Energia "segue analisando" oportunidades no mercado sucroenergético após a aquisição de duas unidades da Tonon Bioenergia. No entanto, de acordo com o executivo, as análises são seletivas e os possíveis ativos observados precisam ter sinergia com as operações do grupo, o maior processador de cana no mundo.

"Uma empresa do tamanho da Raízen Energia sempre olha oportunidades de crescimento. O fato de (a Raízen) não ter tido aquisições por longo tempo mostra uma seletividade e a necessidade de o ativo ter uma série de sinergias operacionais para fazer sentido a aquisição", disse. "A Raízen segue analisando oportunidades sempre com foco no retorno e com seletividade", ratificou o executivo.

A operação de compra de duas usinas da Tonon movimentou R$ 823 milhões e deve ampliar a capacidade de moagem da Raízen Energia de 68 milhões para mais de 73 milhões de toneladas de cana por safra. Os ativos só devem ser integrados ao grupo sucroenergético a partir de setembro e o negócio, aprovado este mês, ainda não foi contabilizado no balanço da Cosan do trimestre, divulgado ontem.

No balanço, a alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, ficou, em 30 de junho, em 2,1 vezes, ante 2,5 vezes em igual data do ano anterior. "A alavancagem entre 2 e 2,5 vezes é o patamar que procuramos", disse. Apesar de avaliar que haverá "grande sinergia" com as novas usinas às já em operação, a Cosan não divulgou os valores dessa integração. (Gustavo Porto - gustavo.porto@estadao.com)
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