Por Clarice Couto
São Paulo, 15/05/2020 - O diretor-presidente da Terra Santa, José Humberto Prata Teodoro Júnior, fez novas estimativas sobre produtividade e custos de produção da safra 2020/21 em teleconferência com analistas sobre os resultados do primeiro trimestre de 2020. O executivo informou esperar rendimento de 3% a 7% superior ao estimado para o ciclo 2019/20, de 63,3 sacas por hectare. Para o algodão, a companhia trabalha com perspectiva de produtividade próxima das 283,3 arrobas por hectare da temporada atual. No caso do milho, há maior incerteza quanto aos resultados, em virtude do clima, e por isso a Terra Santa avalia um rendimento igual às 109 sacas por hectare até 10% superior.
Para todas as culturas, a Terra Santa estima uma queda dos preços em dólar de defensivos e fertilizantes, e também de sementes (de soja e milho em reais, de algodão em dólar). Com relação à soja da safra 2020/21, o preço de fertilizantes em dólar por hectare pode recuar até 15% ante os US$ 221/ha da safra 2019/20; quanto ao algodão, o custo dos adubos por hectare deve ser de 5% a 12% menor na comparação anual, segundo a companhia; no que se refere ao milho, espera-se que tanto fertilizantes quanto defensivos sejam, em dólar, 4% a 10% inferiores aos do ciclo anterior.
Teodoro Júnior disse a analistas que aproximadamente 75% da produção de soja prevista para safra 2020/21 foi comercializada por valor médio de US$ 16,04/saca FOB (retirada na fazenda). Referente à produção de algodão, cerca de 40% da safra futura foi negociada, na média, por US$ 0,5731 por libra-peso. "Já adquirimos mais da metade dos insumos para o algodão da safra 2020/21", disse Teodoro Júnior na teleconferência. Em relação ao milho, 72% da safrinha de 2020 teve seus preços fixados por cerca de US$ 5,83/saca FOB.
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