Agronegócios
29/04/2021 08:32

Tabaco: volume da exportação brasileira deve crescer até 6% este ano


São Paulo, 29/04/2021 - A exportação brasileira de tabaco deve apresentar crescimento de 2,1% a 6% no volume e de 6,1% a 10% em receita cambial este ano em comparação com 2020, quando foram exportadas 514 mil toneladas, totalizando US$ 1,638 bilhão em divisas. A avaliação é de pesquisa da Deloitte, a pedido do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco).

De janeiro a março, segundo dados do Ministério da Economia, o embarque de 134 mil toneladas gerou divisas de US$ 418 milhões, receita que representa um aumento de 19% em comparação com o mesmo período de 2020. Os dados foram apresentados ontem, durante a 63ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, realizada virtualmente.

O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, disse em comunicado que "o Brasil tem conseguido manter uma exportação anual em torno de 500 mil toneladas, o que demonstra uma estabilidade no mercado mundial mesmo diante do cenário de pandemia e todos os seus desdobramentos sociais e econômicos. Temos a expectativa de que o Brasil se mantenha como líder mundial de exportações de tabaco, posição ocupada desde 1993".

O tabaco representou 0,8% do total de exportações brasileiras no ano passado e 4,1% dos embarques da Região Sul. No Rio Grande do Sul, Estado que concentra quase a metade da produção brasileira, o produto foi responsável por 9,5% do total das exportações. Nas exportações do agronegócio brasileiro, o tabaco ocupa a oitava posição. O principal mercado brasileiro em 2020 foi a União Europeia, destino de 41% do tabaco exportado, seguida pelo Extremo Oriente (24%), África/Oriente Médio (11%), América do Norte (9%), América Latina (9%) e Leste Europeu (6%).

Entre os países, a Bélgica (US$ 414 milhões) continua sendo o principal importador do produto, seguido da China (US$ 153 milhões) e Estados Unidos (US$ 125 milhões). Na sequência da lista dos principais clientes estão a Indonésia (US$ 98 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 74 milhões), Turquia (US$ 55 milhões) e Rússia (US$ 54 milhões).
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