Agronegócios
28/06/2016 10:07

BC: inflação de alimentos no 1º tri estaria menor caso câmbio estivesse na média do 1º Tri/2015


Brasília, 28/06/2016 - Estudo do Banco Central (BC) mostra que a inflação de alimentos no primeiro trimestre de 2016 estaria em patamar menor caso a taxa de câmbio tivesse permanecido na média do primeiro trimestre de 2015. Esse cenário também vale se o fenômeno El Niño não tivesse ocorrido. Por outro lado, caso o hiato do Produto Interno Bruto (PIB), ao invés de negativo, fosse nulo a partir do segundo trimestre de 2015, a inflação de alimentos teria sido maior. É o que mostra box sobre a evolução recente da inflação de alimentos incluído no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta manhã pelo Banco Central.

Segundo o BC, a evolução dos preços do subgrupo alimentação no domicílio registrou aceleração acentuada nos últimos trimestres, exercendo impacto relevante sobre o IPCA. Dentre os fatores que condicionaram esse movimento, foram a depreciação cambial e o evento climático El Niño, que impactaram, direta ou indiretamente em 2015 e nos primeiros meses de 2016, as condições de oferta da maioria dos produtos alimentícios consumidos pelas famílias.

O atual ciclo de aceleração dos preços de alimentos se iniciou no segundo trimestre de 2015, quando a taxa em doze meses passou de 6,64%, em abril, para 9,33%, em junho. Esse movimento foi influenciado, em grande parte, pela variação de preços dos itens frutas; açúcares e derivados; farinhas, féculas e massas; óleos e gorduras; cereais, leguminosas e oleaginosas; leites e derivados; e aves e ovos. (Adriana Fernandes, Célia Froufe e Eduardo Rodrigues - adriana.fernandes@estadao.com; celia.froufe@estadao.com; e eduardor.ferreira@estadao.com)
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