Agronegócios
02/08/2018 09:20

DowDuPont registra lucro líquido de US$ 1,768 bilhão no 2º Tri/18, queda de 3,65% ante 2ºTri/17


São Paulo, 02/08/2018 - A multinacional de químicos DowDuPont reportou lucro líquido de US$ 1,768 bilhão (US$ 0,76 por ação) no segundo trimestre deste ano, encerrado em 30 de junho, informou a companhia nesta quinta-feira. O resultado representa queda de 3,65% em relação ao total de US$ 1,835 bilhão (US$ 0,78 por ação) registrado em igual período de 2017. Já a receita de vendas totalizou US$ 24,24 bilhões no trimestre, aumento de 17% no comparativo anual. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou US$ 5,676 bilhões, 29,2% maior que os US$ 4,393 bilhões obtidos um ano antes.

Com o desempenho obtido no segundo trimestre, a DowDuPont atingiu lucro líquido de US$ 2,877 bilhões (US$ 1,23 por ação) no semestre, recuo de 22,8% em relação aos US$ 3,727 bilhões (US$ 1,59 por ação) reportados nos seis primeiros meses de 2017. O faturamento de vendas somou US$ 45,75 bilhões, 11,1% superior ante os US$ 41,18 bilhões obtidos no ano anterior. Desta forma, o Ebitda semestral ficou em US$ 10,54 bilhões, avanço de 17,09% comparado aos US$ 9,007 bilhões registrados de janeiro a junho do ano passado.

O segmento agrícola foi destaque, com faturamento de vendas em US$ 5,730 bilhões, alta de 24,7% no segundo trimestre. Já no semestre, houve leve queda de 1,09%, para US$ 9,538 bilhões. O Ebitda do setor atingiu US$ 1,685 bilhão, aumento de 44,6% ante igual trimestre de 2017. No acumulado do ano até junho, o Ebitda ficou em US$ 2,576 bilhões, 1,9% menor que os US$ 2,626 vistos nos seis primeiros meses de 2017.

O desempenho do setor agrícola foi impulsionado por uma recuperação nas vendas que tinham passado por atrasos relacionados às condições climáticas para plantio no hemisfério Norte. Também houve ganhos de preços locais e crescimento de dois dígitos na cadeia de inseticidas. O volume de vendas subiu 20%, o preço local cresceu 4% e a variação cambial acrescentou 1%.

O diretor executivo financeiro da companhia, Howard Ungerleider, espera que as vendas líquidas da empresa cresçam mais de 10% no terceiro trimestre. "Vemos algumas adversidades, principalmente no que se refere a flutuações cambiais particularmente na agricultura, e custos mais altos de matérias-primas em todas as três divisões", disse em nota sobre as perspectivas.(Nayara Figueiredo, nayara.figueiredo@estadao.com)
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