Agronegócios
23/09/2019 16:14

Congresso Abitrigo: limite de micotoxinas na farinha de trigo desafia indústria moageira


Por Isadora Duarte*

Campinas, SP, 23/09/2019 - O limite de micotoxinas presentes na farinha de trigo e seus derivados continua desafiando a cadeia tritícola nacional. Pesquisas da Embrapa Trigo, de Passo Fundo (RS), mostram que 30% das amostras de trigo produzido no País não atendem ao limite de micotoxinas. “Isso demanda investimento do setor para enfrentamento de doenças como a giberela, que influenciam na presença desses contaminantes no cereal”, observou a pesquisadora da unidade Trigo da Embrapa, Casiane Tibola. Segundo Casiane, estudo da instituição aponta que a estratégia de forma integrada, desde o cultivo de uma planta mais resistente aos processos de limpeza, polimento e moagem do cereal, pode reduzir em cerca de 30% o nível das micotoxinas no resultado final da farinha.

No início do ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revisou a regulamentação quanto ao nível máximo de micotoxinas permitido na farinha, o que exige um maior nível de controle na produção e no beneficiamento do cereal. “A nossa preocupação é com a saúde do consumidor, mas continuamos buscando um diálogo aberto com o setor”, disse a gerente de Avaliação de Risco e Eficácia da Anvisa, Lígia Lindner Schreiner, em painel no 26º Congresso Internacional da Indústria do Trigo, em Campinas (SP).

Contato: isadora.duarte@estadao.com

*A jornalista viaja a convite da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo).
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