São Paulo, 05/05/2022 - A empresa de sementes e agroquímicos Corteva, dos Estados Unidos, obteve lucro de US$ 564 milhões, ou US$ 0,78 por ação, no primeiro trimestre deste ano, disse a companhia, ontem (4), depois do fechamento dos mercados. O resultado representa queda de 6% ante igual período do ano passado, quando a companhia lucrou US$ 600 milhões, ou US$ 0,81 por ação. A receita líquida aumentou 10%, para US$ 4,601 bilhões. Analistas consultados pela FactSet esperavam receita de US$ 4,48 bilhões.
A Corteva foi beneficiada pela demanda mais forte por herbicidas no início do trimestre devido a temores de escassez de oferta e de aumentos de preços. A companhia espera que os fundamentos do mercado continuem fortes, tendo em vista os altos preços de grãos, a alta renda agrícola e a demanda por alimentos em todo o mundo.
A empresa disse que interrompeu todas as atividades comerciais na Rússia e que está trabalhando com os clientes ucranianos para fornecer produtos necessários para o plantio. Além disso, a Corteva afirmou que vai doar sementes para Ucrânia, África e Oriente Médio para a safra de 2023 para diminuir o impacto sobre a produção global de alimentos.
Na América do Norte, as vendas líquidas aumentaram 15%, para US$ 2 bilhões. Na América Latina, o aumento foi de 25%, para US$ 650 milhões. Em termos orgânicos, as vendas cresceram dois dígitos em todas as regiões.
Na divisão de produtos para proteção de lavouras, as vendas líquidas aumentaram 23% no primeiro trimestre, para US$ 2,08 bilhões. Essa alta refletiu um aumento de 18% no volume de vendas e de 11% nos preços. Esses aumentos foram parcialmente compensados por um impacto desfavorável do câmbio.
No segmento de sementes, as vendas líquidas da Corteva aumentaram 1%, para US$ 2,524 bilhões, refletindo um crescimento de 8% nos preços, uma queda de 1% no volume e um impacto desfavorável de 6% do câmbio.
A companhia manteve seu guidance de receita líquida para o ano entre US$ 16,7 bilhões e US$ 17 bilhões.
(Com informações da Dow Jones Newswires)
