Chicago, 22/08/2016 - Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) operam em alta nesta segunda-feira, após duas sessões de perdas. O mercado é impulsionado por sinais de forte demanda pelo grão produzido nos EUA. Mais cedo, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) disse que exportadores privados relataram vendas de 120 mil toneladas de soja para destinos não revelados, com entrega prevista para o ano comercial 2016/17.
Embora o governo dos EUA acredite que produtores do país vão colher uma safra recorde pelo segundo ano consecutivo, o forte ritmo das vendas externas está ajudando a sustentar os preços da oleaginosa.
O milho opera em leve baixa, refletindo o clima favorável no Meio-Oeste dos EUA. A queda dos preços de petróleo também pesa sobre os contratos, já que reduz a competitividade do etanol. Nos EUA, o biocombustível é feito principalmente com milho.
As perdas são limitadas pelo ceticismo de parte do mercado quanto às estimativas do USDA para a safra do grão. Em seu relatório de oferta e demanda de agosto, o USDA disse que produtores do país devem colher um volume recorde de 15,153 bilhões de bushels (384,9 milhões de toneladas) de milho. A estimativa de rendimento foi elevada de 168 (10,54 toneladas por hectare) para 175,1 bushels por acre (10,99 t/ha). Para alguns analistas, essas projeções são demasiadamente otimistas. Porém, o início da expedição de safra Pro Farmer, nesta semana, deve dar uma ideia mais clara sobre a condição das lavouras e a perspectiva de rendimento no Meio-Oeste.
Há pouco, o vencimento novembro da soja subia 12,50 cents (1,24%), a US$ 10,17 por bushel. O milho para dezembro recuava 1,00 cent (0,29%), a US$ 3,4275 por bushel, enquanto mesmo vencimento do trigo caía 9,25 cents (2,08%), para US$ 4,3550 por bushel. Fonte: Dow Jones Newswires.
