A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) reabriu seu programa de desligamento voluntário programado (PDVP), com período de adesão anunciado entre esta segunda-feira, 1, e 10 de abril.
Conforme informou a companhia em seu relatório de desempenho relativo ao quarto trimestre, a reabertura foi aprovada em março, alterando os requisitos para adesão, mas manteve as mesmas condições financeiras de programa anterior, aprovado em dezembro e lançado janeiro, com período de adesão entre 7 e 31 daquele mês. Na ocasião, eram elegíveis para requerer a adesão os empregados que tiverem tempo de serviço igual ou superior a 25 anos na companhia até 31 de dezembro de 2018. O programa previa o pagamento das verbas rescisórias previstas em lei, incluindo aviso prévio, depósito da multa correspondente a 40% do valor base do FGTS para fins rescisórios e demais encargos previstos na legislação, não havendo previsão de pagamento de prêmio adicional.
Por conta deste programa, a Cemig anotou no quarto trimestre R$ 65,596 milhões na despesa de pessoal a título de custos relativos ao PDVP 2019, incluindo as verbas rescisórias, correspondente à adesão de 559 empregados, o que gerou impacto no resultado do exercício de 2018.
No total, a despesa com Pessoal no quarto trimestre somou R$ 422,11 milhões, alta de 20,14% ante os R$ 351,359 milhões do ano anterior. "Este aumento decorre da contabilização de despesa com PDVP-2019 de R$ 65,596 milhões em dezembro de 2018, do reajuste salarial de 4% a partir de novembro de 2018 e do aumento do número de funcionários chamados no último concurso (282 admissões no 4º trimestre)", explicou a companhia.
