Economia & Mercados
20/06/2018 12:28

BB/Caffarelli: não estou satisfeito com guidance para despesas administrativas neste ano


São Paulo, 20/06/2018 - O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou que não está satisfeito com o guidance da instituição para despesas administrativas neste ano como não estava em 2017, sinalizando que pode revisá-lo para baixo. “No ano passado, eu também não estava satisfeito e depois melhoramos o guidance. Não estou satisfeito novamente esse ano”, disse o executivo, em coletiva de imprensa, nesta manhã.

No ano passado, o BB reduziu suas despesas administrativas em 3% a despeito do aumento salarial dos funcionários de cerca de 3%, conforme Caffarelli. Para 2018, o banco espera aumento de 1% a 4%. No primeiro trimestre, entretanto, o banco baixou seus gastos em 0,2% ante um ano.


Foto: Aline Bronzati/Estadão Conteúdo

De acordo com Caffarelli, o contrato firmado com a EDP, anunciado ontem, vai na linha de redução de despesas administrativas, mas que não muda o guidance de 2018. Disse ainda que esse é um primeiro movimento do banco na diminuição de gastos com energia, que representa a sétima maior despesa da instituição num total de R$ 450 milhões anuais, e que será ampliado para outros prédios.

“O contrato com a EDP é um passo mais agressivo na redução de despesas nessa linha, mas por si só não muda nosso guidance”, destacou Caffarelli, acrescentando que há um limite na redação de despesas e que a busca por eficiência é atualmente o maior desafio dos bancos no País.

O BB espera redução de 25% na despesa com energia nos próximos cinco anos.

O banco anunciou há pouco a assinatura de um contrato de R$ 86 milhões com a EDP para o fornecimento de 400 gigawatts-hora (GWh) de energia para 24 prédios administrativos localizados em 14 estados no País, durante cinco anos.

O contrato marca a entrada do Banco do Brasil no mercado livre de energia, no qual grandes consumidores de energia escolhem seu fornecedor. Durante o período do contrato, o Banco do Brasil estima uma redução de cerca de R$ 50 milhões com compra de energia elétrica, se comparado aos gastos realizados no mercado cativo (atendido pelas distribuidoras). (Aline Bronzati e Luciana Collet - aline.bronzati@estadao.com e luciana.collet@estadao.com)
Para ver esta notícia sem o delay assine o Broadcast+ e veja todos os conteúdos em tempo real.

Copyright © 2024 - Todos os direitos reservados para o Grupo Estado.

As notícias e cotações deste site possuem delay de 15 minutos.
Termos de uso