Por Célia Froufe
Brasília, 13/04/2022 - Demitido da Receita Federal em 2019 por defender um imposto nos moldes da CPMF, um tributo tido como "morto e enterrado" por muitos brasileiros, o professor da Economia da FGV Marcos Cintra acredita que chegou a hora da retomada de um tributo sobre movimentação financeira no País. Ele argumenta que seria uma troca de receitas para o governo, que abriria mão da desoneração da folha de salários para patrões e também empregados.
"Essa base tributária (desoneração) está em erosão profunda e isso vai levar a uma falência do sistema se a Previdência não encontrar uma base mais moderna e estável", analisou, em entrevista ao Broadcast, depois que o Instituto Unidos Brasil (IUB) lançou uma sugestão de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nesse sentido, em Brasília. "O Instituto deu uma demonstração de coragem e de ousadia. Chamou pra briga", disse, salientado que imprensa, alguns setores econômicos e o presidente Jair Bolsonaro têm antipatia à volta da CPMF.
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