O índice de Basileia da Caixa Econômica Federal, que mede quanto um banco pode emprestar sem comprometer o seu capital, atingiu 19,0% no segundo trimestre deste ano, melhora de 0,78 ponto porcentual na comparação com o indicador dos três meses anteriores, de 18,32%. No comparativo anual, a melhora foi ainda melhor, de 4,69 p.p., considerando o índice na ocasião de 14,41%.
De acordo com a Caixa, o indicador atual reflete a estratégia do banco público de otimização de seu capital e rentabilização da sua carteira de crédito. "A fim de garantir o cumprimento dos requerimentos mínimos de capital, conforme exigências regulatórias e prudenciais previstas no Acordo de Basileia III, a Caixa tem implementado medidas para reforço da sua estrutura de capital, como redução de despesas, ajuste dos processos de alocação de capital, utilização da métrica do Retorno Ajustado ao Risco no Capital (RAROC) para gestão da carteira de crédito, ampliação da margem de contribuição dos produtos e serviços, ajuste de benefícios pós-emprego para equacionamento do passivo atuarial, disseminação da cultura de risco, entre outras", acrescenta a instituição, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
O índice de capital principal da Caixa, ou seja, próprio dos acionistas, foi a 12,5% no segundo trimestre contra cerca de 12% no primeiro. Em um ano, estava em 9,0%. O índice de capital de nível I, de melhor qualidade, também ficou em 12,5% ante 12% e 9%, respectivamente e na mesma base de comparação.
Em sua última divulgação de resultados, em maio deste ano, o banco prometeu, conforme o vice-presidente de riscos da instituição, Paulo Angelo, entregar Basileia de, no mínimo, 17% neste ano. Para o capital de nível 1, de melhor qualidade, a meta da Caixa era apresentar indicador de mais de 11%.
