Por Aline Bronzati e Cícero Cotrim
Nova York e São Paulo, 04/10/2022 - Os investidores estrangeiros podem voltar a aportar recursos no Brasil, uma vez que a incerteza eleitoral tenha sido superada, mas a turbulência do cenário externo deve impedir qualquer influxo forte de recursos para o País. A avaliação é do diretor de Pesquisa Macroeconômica do Goldman Sachs para América Latina, Alberto Ramos.
"Dado o contexto externo, que não é muito favorável a mercados emergentes, não será uma avalanche de investimento estrangeiro, mas alguma coisa assim que passar essa incerteza da eleição", diz o economista, em entrevista ao
Broadcast. "O interesse pelo Brasil caiu muito nos últimos dois anos. O apetite para investir em mercados emergentes é hoje muito limitado, até pela própria conjuntura global."
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Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo
Telespectador atento e que monitora o Brasil com lupa, Ramos esteve recentemente no País para conversar com representantes da esquerda e da direita e também atender investidores internacionais. Segundo ele, a percepção geral entre os estrangeiros é de que o risco de ruptura nas eleições é baixo. Além disso, esses investidores veem pouca diferença, no curto prazo, em uma vitória do ex-presidente Lula (PT) ou do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições.
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