Economia & Mercados
07/12/2022 14:55

Exclusivo: mudança de cálculo em preços do registro de recebíveis de cartão ficará para 2023


Por Matheus Piovesana e Thaís Barcellos

São Paulo e Brasília, 7/12/2022 - A discussão entre as registradoras sobre os custos do compartilhamento de dados do sistema de recebíveis de cartão deve terminar somente no ano que vem. As quatro empresas entregaram ao Banco Central (BC) estudo independente que sugeriu mudanças no atual modelo de cobrança, mas que não trouxe uma sugestão definitiva sobre qual direção se deve seguir. A partir do estudo, porém, o BC já deu o primeiro passo para resolver a questão, com a padronização da nomenclatura das tarifas e das formas de cobrança.

Com o registro de recebíveis, o BC obrigou as registradoras a se conversarem, de modo que todo o mercado possa ver todo e qualquer recebível gerado através de uma transação via maquininha de cartão. O objetivo era permitir que qualquer instituição financeira pudesse oferecer crédito tendo os recebíveis como garantia, barateando o custo do crédito.

Esse objetivo tem sido cumprido, mas as registradoras discordam sobre os custos envolvidos na troca de informações. As normas do registro, que foram desenhadas pelas empresas e aprovadas pelo BC, levaram à adoção da metodologia de preço próprio, em que cada empresa só pode cobrar das rivais o mesmo preço que cobra dos clientes. Como cada registradora adota práticas comerciais diferentes, os preços mudam - e alguns entes ficaram no prejuízo.

"O consenso é de que deveríamos migrar para um modelo de ressarcimento de custos", diz Fernando Bianchini, superintendente de produtos da B3, uma das quatro registradoras. "O trabalho que está delegado para nós é estabelecer a melhor forma, mas muito mais no sentido de cobrir os custos."

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