Economia & Mercados
18/01/2021 18:06

Ticket: quatro em cada cinco brasileiros consideram importante ter auxílio-saúde após pandemia


Por Luísa Laval

São Paulo, 18/01/2021 - A pandemia fez com que quatro em cada cinco brasileiros considerassem que ter um auxílio-saúde, como planos de saúde, benefício-saúde ou descontos em serviços médicos se tornou mais importante, aponta levantamento da Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred.

A pesquisa revela que seis a cada dez pessoas têm plano de saúde custeado integral ou parcialmente pelas empresas para as quais trabalham, sendo que 25% têm o auxílio sem custos, 21% pagam uma parte do contrato e 15% têm o plano sob regime de coparticipação. Entre os que não têm acesso ao benefício pela empresa, 76% afirmam que gostariam de contar com algum tipo de assistência médica.

Para os entrevistados, as principais vantagens de ter auxílio-saúde são realizar consultas, exames e outros procedimentos na rede particular, quando necessário (20%), receber atendimento em momentos de emergência, como acidentes ou problemas de saúde (15%), e proporcionar cuidados à família por meio da extensão a dependentes (14%).

Quanto à família, 74% disseram que têm parentes próximos ou parceiros que não contam com nenhum tipo de auxílio-saúde, e 83% gostariam de incluí-los como seus dependentes em seu plano, se pudessem.

"Com o reajuste dos planos previsto para 2021 e o aumento da preocupação com a saúde - fator ressaltado por 92% dos respondentes da nossa pesquisa - entendemos que as pessoas e empresas tendem a considerar outras formas de ter suporte nessa área", afirma Felipe Gomes, diretor-geral da Ticket, em nota enviada ao Broadcast. Em outubro do ano passado, a empresa relançou o seu benefício-saúde, o Ticket Saúde.

Em relação aos cuidados médicos durante a quarentena, quase 80% das pessoas ouvidas realizaram alguma consulta médica nesse período. Porém, mais da metade alterou sua rotina de cuidados pelo receio de contrair covid-19 ao visitar unidades de saúde. Já 31% afirmaram que realizaram check-ups com menor frequência em relação ao que faziam antes da pandemia e 28% não foram a nenhuma consulta nem fizeram exames de prevenção.

Caso fossem os responsáveis pela contratação do auxílio para as empresas em que trabalham, os entrevistados afirmam que os principais serviços que precisam ser oferecidos pelo benefício são: consultas médicas (14%), atendimento emergencial (11%), exames de alta complexidade, como endoscopia e colonoscopia (11%), exames de imagem (11%) e exames de sangue (11%).

A amostragem da pesquisa é composta por mais de mil pessoas, com proporção de 52% de mulheres e 47% de homens. Entre as faixas etárias, foram 9% de 18 a 24 anos, 25% de 25 a 34 anos, 29% de 35 a 44 anos, 23% de 45 a 54 anos, 9% de 55 a 60 anos e 6% com mais de 60 anos.

Contato: luisa.laval@estadao.com
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