Economia & Mercados
13/04/2018 08:19

Copel reverte prejuízo e fecha 4º trimestre com lucro líquido de R$ 160,2 milhões


A Copel encerrou o quarto trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 160,2 milhões, revertendo prejuízo do mesmo período do ano anterior, de R$ 271,1 milhões. No ano, o lucro líquido cresceu 41,6% para R$ 1,118 bilhão.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 521,8 milhões no quarto trimestre, avanço de sobre os R$ 124,9 milhões do mesmo intervalo de 2016, impactado por reversão de impairment no valor de R$ 25,7 milhões relacionados e pelo registro de R$ 270,5 milhões em provisões para litígios referentes a questões cíveis e administrativas, trabalhistas e benefício pós emprego.

Na mesma base de comparação, o Ebitda ajustado cresceu 5,1%, para R$ 665,8 milhões, reflexo, principalmente, do crescimento de 4,8% no mercado fio da Copel Distribuição e do reajuste médio de 5,85% aplicado às tarifas da Copel Distribuição a partir de 24 de junho de 2017.

Também contribuíram para essa melhora o reajuste da RAP, a entrada em operação de novos ativos de transmissão ao longo de 2017 e a redução de 5,1% em PMSO, excetuando provisões e reversões, parcialmente compensados pelo aumento de 42,4% nos custos com compra de energia em decorrência, principalmente, do GSF do período.

Entre outubro e dezembro, a receita operacional líquida cresceu 18,6%, para R$ 3,910 bilhões. Já o resultado financeiro da estatal paranaense ficou negativo em R$ 192,700 milhões, montante 47,3% menor que os R$ 365,960 milhões anotados no quarto trimestre de 2016.

2017
No ano passado, o lucro líquido da companhia cresceu 41,6%, para R$ 1,118 bilhão, enquanto o Ebitda aumentou 4,6%, para R$ 2,878 bilhões. Já o Ebtida ajustado registrou alta de 15,1%, para R$ 2,763 bilhões, e a receita líquida cresceu 7%, para R$ 14,024 bilhões.

Em 2017, o resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 754,217 milhões, montante 2,7% maior que os R$ 734,656 milhões informado em 2016.

Provisões
No quarto trimestre, a companhia registrou R$ 270,5 milhões em provisões para litígios, dos quais R$ 181,7 milhões referem-se a questões cíveis e administrativas, R$ 85,6 milhões a questões trabalhistas e benefício a empregados, e R$ 3,2 milhões a questões tributárias, regulatórias, ambientais e servidão de passagem.

Do saldo apresentado, R$ 204,7 milhões são considerados não recorrentes e estão relacionados a discussão em arbitragem protegida por sigilo e confidencialidade, em fase de instrução probatória, sem decisão proferida, a ação para indenização sobre supostos prejuízos causados pela implantação de empreendimento hidrelétrico, e a questões trabalhistas.
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