Economia & Mercados
06/11/2018 08:18

Ata: assimetria entre riscos ligados à ociosidade e às reformas e exterior diminuiu


Brasília, 06/11/2018 - O Banco Central voltou a afirmar hoje, por meio da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que o grau de assimetria de seu balanço de riscos diminuiu desde sua reunião anterior, em setembro. Esta foi a principal novidade trazida pelo BC já no comunicado da semana passada, quando o Copom manteve a Selic (a taxa básica de juros) em 6,50% ao ano, pela quinta vez consecutiva.

De acordo com o BC, permanecem em seu cenário básico para a inflação fatores de risco em ambas as direções, "mas com maior peso nos dois últimos riscos".

Por um lado, conforme o BC, "o nível de ociosidade elevado pode produzir trajetória prospectiva abaixo do esperado". Por outro lado, "uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária." De acordo com o BC, este risco ligado ao andamento das reformas "se intensifica no caso de continuidade de deterioração do cenário externo para economias emergentes".

Conforme o BC, estes dois últimos riscos - ligados à frustração com as reformas e ao exterior - possuem maior peso. Isso já era reconhecido nas comunicações anteriores do BC, que apontavam para uma "assimetria" entre os riscos ligados à ociosidade e os riscos vinculados às reformas e ao exterior.

Porém, no comunicado da semana passada e na ata de hoje, o BC julgou que "o grau de assimetria do balanço de riscos diminuiu desde sua reunião anterior (em setembro)". (Fabrício de Castro e Eduardo Rodrigues - fabricio.castro@estadao.com e eduardor.ferreira@estadao.com)
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