Por Aline Bronzati e André Ítalo Rocha
São Paulo, 11/02/2021 - O Banco do Brasil retomou a divulgação de projeções de desempenho, os chamados guidances, retirados em meio à pandemia do coronavírus no País. Depois de um ano, cujos resultados foram impactos pela covid-19, a instituição espera retomar o crescimento.
O BB projeta lucro líquido ajustado de R$ 16 bilhões a R$ 19 bilhões neste ano. No piso, crescerá 15,24% enquanto que no topo, a cifra poderá ser até 36,84% maior. Em 2020, o lucro líquido ajustado do BB foi de R$ 13,884 bilhões, 22,2% menor frente 2019.
Para a margem financeira bruta, o BB espera crescimento de 2,5% a 6,5% neste exercício.
Já a carteira de crédito ampliada do banco deve ter expansão de 8% a 12% neste ano. O motor para tal avanço virá das pessoas físicas. O BB espera elevar seus empréstimos no segmento de varejo no mínimo 9% e no máximo 13% neste ano frente a 2020.
No caso da carteira de crédito voltada ao atacado, aquele que compreende grandes companhias, a previsão do banco público é entregar um aumento de 7% a 11%. O mesmo intervalo de expansão é projetado para o rural, área na qual o BB é líder.
Reforçando o ambiente competitivo no Brasil, o banco prevê que suas receitas de serviços, na melhor das hipóteses, cresçam a 1,5% em 2021. No pior cenário, contudo, podem encolher até 1,5% em relação a 2020.
Por outro lado, o BB espera compensar do lado das despesas, com o guidance apontando para corte de gastos na ponta mais favorável. Assim, prevê queda de até 1,5% ou alta de no máximo 1,5%.
Outra boa notícia virá do custo do crédito, que deve se reduzir após um ano marcado pelo reforço no colchão para perdas por conta da pandemia. O BB espera que suas provisões - PCLD no conceito ampliada - somem de R$ 17,00 bilhões a R$ 14,00 bilhões em 2021. No ano passado, ficaram em R$ 22,110 bilhões.
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