O Grupo JSL apresentou lucro líquido consolidado de R$ 60,8 milhões no primeiro trimestre, alta de 142% sobre o mesmo período de 2018. "O quinto trimestre consecutivo de resultados superiores demonstra a contínua evolução no desempenho das empresas do grupo", diz o relatório que acompanha o demonstrativo financeiro. Os dados seguem a nova norma contábil IFRS 16, sobre arrendamentos, e a companhia explica que os valores históricos já publicados não foram alterados.
A receita líquida consolidada da empresa, que possui a marca Movida, de locação de automóveis, cresceu 14% para R$ 2,2 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 474,6 milhões, 34% maior, com margem de 28,6%, 5,2 pontos porcentuais acima do primeiro trimestre de 2018. O Ebitda da Movida foi de R$ 149,6 milhões, avanço de 46% na mesma comparação. A companhia destaca a venda do segmento de seminovos, com cerca de 12,7 mil carros vendidos, um crescimento de receita de 39% em um ano.
A Vamos, empresa de locação de caminhões e equipamentos, que ao final de abril optou por cancelar a operação de abertura de capital alegando condições de mercado, teve um Ebitda de R$ 121,2 milhões no período, alta de 17% em doze meses, e receita líquida de R$ 273,8 milhões, 22,9% maior do que no primeiro trimestre de 2018. "Reafirmamos que o plano de desenvolvimento dos negócios da JSL e de suas controladas está mantido, dada sua independência em relação à referida oferta", diz a mensagem da administração.
O resultado financeiro consolidado foi uma despesa de R$ 180,1 milhões, 6,3% acima da cifra anotada no mesmo intervalo de 2018.
O indicador de alavancagem do grupo, medido pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda, diminuiu para 4,1 vezes, de 4,4x no primeiro trimestre de 2018 e 4,2x no quarto trimestre.
Quanto a investimentos, o grupo apresentou capex líquido de R$ 572 milhões, 61,1% maior no comparativo anual, focado em expansão, e dividido em entre Movida (R$ 261 milhões), Vamos (R$ 153 milhões), CS Brasil (R$ 95 milhões) e JSL Logística (R$ 33 milhões). "Ressaltamos que a maioria destes contratos foi na gestão e terceirização de frotas de pesados na Vamos, e de leves na Movida e na CS Brasil. O benefício desses investimentos no crescimento da receita, da melhoria de margem e na geração de caixa devem ser plenos ao longo do ano de 2019", segundo o informe de resultados.
