Economia & Mercados
28/08/2018 06:30

Marfrig estabelece com BNDESPar alavancagem igual ou inferior a 2,5x em 2018 e 3,5x após


São Paulo, 28/08/2018 - A Marfrig Global Foods divulga os novos termos acordados com o acionista BNDESPar em relação ao indicador de alavancagem. Conforme o terceiro aditivo ao acordo de acionistas entre a MMS Participações e a BNDES Participações, será adotada "uma política financeira visando a redução gradual do nível de alavancagem da companhia."

Tal política prevê índice de dívida líquida consolidada sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado ajustado igual ou inferior a 2,5 vezes em 31 de dezembro deste ano e 3,5 vezes no encerramento de cada trimestre posterior.

A Marfrig encerrou o segundo trimestre do ano com alavancagem de 4,2 vezes, acima de 3,67 vezes no primeiro trimestre. No último dia 20, o vice-presidente de Finanças da Marfrig Global Foods, Eduardo Miron, afirmou que com a venda da norte-americana Keystone para a Tyson Foods, confirmada naquela data, a Marfrig teria índice de até 2,5 vezes para o fim de 2018.

Em fato relevante na noite de ontem, a companhia explica que em caso de descumprimento das métricas de alavancagem estabelecidas no aditivo, não poderá distribuir proventos em valor superior ao dividendo mínimo obrigatório; adquirir participações societárias que superem 10% do Ebitda consolidado ajustado nos 12 meses anteriores nem realizar novos investimentos para expansão acima de 20% desse indicador - tendo como ressalva investimentos em manutenção de capacidade produtiva. Também a Marfrig ficará vedada a distribuir ou pagar remuneração variável para membros do conselho de administração e da diretoria além daquela já contratada na data de verificação do descumprimento da meta de alavancagem; aumentar a remuneração fixa individual ou global desses executivos (exceto correção pelo IGP-M); realizar operações acima de R$ 100 milhões com partes relacionadas, nem fazer qualquer distribuição de proventos ou novos investimentos em expansão ou aquisições se resultar no descumprimento das metas de alavancagem.
(Luana Pavani - Luana.pavani@Estadao.com, com Nayara Figueiredo - nayara.figueiredo@estadao.com)
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