O índice de Basileia do Banco do Brasil, que mede quanto um banco pode emprestar sem comprometer o seu capital, ficou em 18,55% no segundo trimestre, com melhora de 0,58 ponto porcentual em um ano. O indicador, conforme explica a instituição em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, já está em linha com a resolução CMN nº 4.680 editada pelo Banco Central ao final de junho e que autorizou as instituições financeiras a não deduzir do Capital Principal os créditos tributários de prejuízos fiscais.
Sem o efeito da resolução, a Basileia do BB no segundo trimestre foi a 18,45% ante 18,44% nos três meses anteriores.
O índice de capital nível I do banco público chegou a 13,00%, sendo 9,61% de capital principal e alcançou R$ 131,6 bilhões de patrimônio de referência. Sem os efeitos da Resolução CMN nº 4.680, os índices de capital, capital nível I e capital principal seriam 18,45%, 12,86% e 9,46%, respectivamente.
"O foco está na geração orgânica de capital e crescimento do crédito em linhas mais atrativas sob o critério retorno versus risco e em participações estratégicas no core business do Banco", ressalta o BB, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
O banco reafirmou, em relatório, que seu objetivo é manter o índice de capital principal acima de 9,5% até janeiro de 2019, quando as regras de Basileia III estarão integralmente implementadas no Brasil. O BB destacou ainda que a meta é manter pelo menos 11,0% de Índice de Capital Principal até janeiro de 2022.