Economia & Mercados
22/06/2018 11:14

Brasil desencanta no fim, faz 2 a 0 nos acréscimos, e elimina a Costa Rica


São Petersburgo, 22/06/2018 - Apontada como favorita ao título da Copa do Mundo, a seleção brasileira sofreu, mas conseguiu arrancar a primeira vitória na Rússia nos acréscimos do segundo tempo. Com um gol de Philippe Coutinho, o seu segundo na competição, e outro de Neymar, a equipe derrotou a Costa Rica por 2 a 0, na Arena Zenit, em São Petersburgo, nesta sexta-feira. Mas mais uma vez reclamou de decisões da arbitragem e teve atuação irregular.

Dessa vez, os protestos brasileiros envolveram a anulação de um pênalti em Neymar, já na reta final do segundo tempo. O árbitro holandês Bjorn Kuipers chegou a marcar a infração de Giancarlo González, que deu uma leve segurada no atacante, mas a anulou ao revisar o lance através do recurso do árbitro de vídeo, por considerar que o brasileiro simulou a falta.

A jogada diz muito sobre a atuação de Neymar, principal jogador do elenco brasileiro, mas que voltou a pecar pelo individualismo e reclamou demais do juiz. Ele marcou o segundo gol da seleção pouco depois, aos 51, após erro da defesa da Costa Rica, mas ainda não exibiu, na Rússia, maturidade e talento para liderar a seleção ao sexto título mundial.

Restou, assim, a Philippe Coutinho o poder de decisão para marcar o seu segundo gol na Copa do Mundo e aliviar a situação da seleção brasileira em uma jogada que fugiu ao estilo Tite, com a participação de seus dois centroavantes, abrindo o caminho para a vitória.

Brasil e Costa Rica encerram a participação no Grupo E da Copa na quarta-feira. A seleção de Tite vai encarar a Sérvia em Moscou, enquanto a equipe da América Central terá pela frente a Suíça em Nijni Novgorod. A equipe nacional soma quatro pontos, enquanto os costarriquenhos ainda não pontuaram e estão eliminados.

O Jogo
O início do jogo em São Petersburgo foi difícil para a seleção brasileira. A equipe tinha problemas para superar o sistema defensivo da Costa Rica, escalada no 5-4-1 e bem fechada, com as tentativas de passes verticais, para penetrar na grande adversária sendo quase todos errados. Por isso, a finalização de Philippe Coutinho logo aos dois minutos do primeiro tempo foi uma grande ilusão. Afinal, o Brasil parecia nervoso em campo e não voltaria a arriscar ao gol defendido por Keylor Navas antes do 22º minuto.

Para piorar a situação da equipe de Tite, a Costa Rica tinha êxito em sua estratégia nos poucos momentos em que tinha a posse de bola, atacando em jogadas de velocidade e de ligação direta. E encontrava espaços na defesa brasileira. Foi assim que quase abriu o placar do jogo aos 12 minutos, quando Gamboa avançou nas costas de Marcelo e cruzou rasteiro para Celso Borges, que bateu de primeira, rente à trave direita defendida por Alisson.

O Brasil só cresceu, de fato, em campo a partir dos 25 minutos. Foi quando a equipe passou a acelerar mais o jogo, tentando envolver a Costa Rica em lances quase sempre construídos pelo lado esquerdo do ataque, com as participações de Neymar, quando ele apostava no jogo coletivo, e, principalmente, Marcelo. Além disso, a marcação pressão sobre os costarriquenhos acabou com os seus lances de perigo.Foi, inclusive, de Marcelo o lance mais perigoso do Brasil, aos 29, em chute cruzado e rasteiro, que não acertou a meta. Mas acabou sendo muito pouco para evitar o 0 a 0 na saída do intervalo. (Leandro Silveira, enviado especial )
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