Economia & Mercados
01/07/2020 16:16

BB/Novaes: planejamos chegar a R$ 3,7 bi de desembolso no Pronampe


Por Aline Bronzati

São Paulo, 01/07/2020 - O Banco do Brasil começa hoje a oferecer o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e prevê conceder R$ 3,7 bilhões nessa linha. O objetivo é atender 180 mil micro e pequenas empresas, de acordo com o presidente do BB, Rubem Novaes.

"Já temos 45 mil propostas. O programa acerta em condições de taxa e prazo", disse ele, em live, na internet.

De acordo com Novaes, o BB não cobrará determinadas taxas no Pronampe como tarifa de abertura de crédito e de seguro prestamista, aquele atrelado a empréstimos. "Este ponto é importante", destacou Novaes.

Segundo o vice-presidente de negócios de varejo do Banco do Brasil, Carlos Motta, o Pronampe tem taxa juros fica de Selic mais 1,25% ao ano. O prazo é de oito meses de carência e mais 28 prestações. As empresas podem tomar até 30% da receita bruta de 2019 informada à Receita Federal.

"O segmento de micro e pequena empresa gera 52% dos empregos formais no Brasil. É tão grande e importante para a economia como é para o BB", destacou Motta.

O presidente do BB rebateu, durante a live, críticas quanto a uma eventual escassez de crédito em meio à crise do novo coronavírus. Conforme Novaes, não tem ocorrido um empoçamento do crédito nem no BB nem por parte do sistema bancário. "Isso não tem ocorrido. O sistema tem crescido suas operações. O que houve foi um volume enorme de nova demanda de crédito", afirmou.

De acordo com Novaes, o auge da crise aconteceu em abril, mas nos meses seguintes já foi identificada melhora em meio à volta de algumas atividades econômicas começaram a ser liberadas. "Acreditamos com muita convicção que a escalada de melhoria da economia permanecerá nos próximos meses", concluiu ele.

O Pronampe foca dois grupos principais: microempresas com receita bruta de até R$ 360 mil em 2019, e negócios de pequeno porte com faturamento de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões por ano. A linha será viabilizada a partir de um reforço do Fundo Garantidor de Operações (FGO), administrado pelo BB, em R$ 15,9 bilhões, e que vai cobrir 100% das operações e até 85% da inadimplência.

Contato: aline.bronzati@estadao.com
Para ver esta notícia sem o delay assine o Broadcast+ e veja todos os conteúdos em tempo real.

Copyright © 2024 - Todos os direitos reservados para o Grupo Estado.

As notícias e cotações deste site possuem delay de 15 minutos.
Termos de uso