São Paulo, 01/06/2018 - A Azul divulga um dado preliminar do impacto operacional e financeiro da greve dos caminhoneiros, a ser contabilizado no resultado operacional do segundo trimestre. O valor do impacto não recorrente é de R$ 50 milhões.
A companhia aérea cancelou 169 voos de um total de 2,637 mil entre 24 e 27 de maio por causa da falta de querosene de aviação em vários aeroportos, e tomou a decisão de reduzir proativamente 523 voos para o período entre 28 de maio e 3 de junho, "devido ao aumento do nível de cancelamentos e não-comparecimento."
Em comunicado, a empresa conta que dentre as iniciativas para minimizar o impacto da greve fez abastecimento maior em aeroportos com maior disponibilidade ("tankering"), paradas técnicas de reabastecimento, aplicou isenção de taxas de cancelamento e alteração de voos, e ofereceu transporte para os tripulantes até as bases de trabalho.
No mesmo comunicado, a Azul convoca investidores e analistas para uma teleconferência daqui a pouco, às 11h (horário de Brasília). Mais cedo, também via Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia divulgou fato relevante sobre a venda de seis aeronaves Embraer, modelo E195, que serão trocadas por A320neo, da Airbus, no intuito de reduzir custo por assento em 29% em rotas domésticas mais longas. Também haveria redução de dívida no resultado pro-forma do primeiro trimestre de R$ 244 milhões, aumento de caixa líquido de R$ 55 milhões e redução da alavancagem para 3,8 vezes (a razão dívida ajusta sobre Ebitdar divulgada no 1tri18 foi de 3,9x). (Luana Pavani - Luana.pavani@Estadao.com)
