Economia & Mercados
16/07/2019 09:00

FGV: alimentos mais caros elevam inflação ao consumidor no IGP-10 de julho


Por: Denise Luna

Rio, 16/07/2019 - A alta dos alimentos em julho ajudou a elevar a inflação ao consumidor medida pelo IGP-10, informou a Fundação Getúlio Vargas. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) avançou de 0,02%, em junho, para 0,07 em julho. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram avanço em suas taxas de variação nessa comparação, com destaque para Alimentação.

A Alimentação saiu de uma queda de 0,66% para alta de 0,04%, segundo a FGV, puxada pelas hortaliças e legumes, que subiram 1,47% em julho depois de cair 5,75% em junho.

Apenas o setor de Transporte registrou queda de preços no mês, entre os oito índices pesquisados pela FGV dentro do IPC-10. A queda dos preços no Transporte em julho foi de 0,64%, ante queda de 0,05% em junho.

Saúde e cuidados pessoais mantiveram a mesma taxa em alta, de 0,41%, enquanto o item Educação, Literatura e Recreação subiu de 0,71% em junho para 0,80% em julho. Os preços do setor de Comunicação saíram de queda de 0,36% para alta de 0,02% e as Despesas diversas registraram preços estáveis, depois de terem caído 0,36% em junho. O Vestuário (+0,03%) e a Habitação (+0,20%) apresentaram recuo em relação a junho, quando haviam registrado, respectivamente, altas de 0,38% e 0,37%.

As passagens aéreas também tiveram influência positiva no IGP-10 de julho, cujos preços subiram 18,34%, depois de já terem disparado 11,80% em junho. Os planos de saúde mantiveram alta de 0,64%, contra 0,63% no mês anterior, e a tarifa do gás encanado subiu 7,90%, ante alta de 4,03% em junho. Já as refeições em bares e restaurantes saíram da queda de 0,12% em junho para alta de 0,23% em julho.

Entre os itens que ajudaram a amenizar a alta do índice para o consumidor, a FGV destaca a queda da gasolina, de 2,57%, ante alta de 0,11% em junho, e do etanol, de 3,60% depois de já ter caído 2,59% no mês anterior. A queda do feijão carioca porém teve um recuo menor em julho, de 11,65%, depois de ter recuado 12,15% em junho.

Contato: denise.luna@estadao.com
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